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Policiais civis do PI ameaçam entrar ano de 2010 em greve

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Os policiais civis do Piauí podem entrar o ano de 2010 em greve. Em assembléia geral da categoria, cerca de duzentos policiais civis decidiram que poderão entrar em greve no início do próximo ano caso o subsídio proporcional aos delegados de polícia não seja implementado.
 

"A assembléia foi histórica, conseguimos reunir colegas de todo o Piauí, não havia lugar no auditório Mestre Dezinho, na Central de Artesanato para todos os policiais. Mostrou a força da categoria que não quer mais as condições de trabalho atuais, tampouco os salários tão defasados", disse Cristiano Ribeiro, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi).
 
Para os dirigentes sindicais, a proporcionalidade do subsídio dos agentes de polícia com o dos delegados visa encurtar a grande disparidade de salários entre as duas categoria. "Nós defendemos que o delegado de polícia tenha um salário digno, e nós apoiamos os pleitos dos delegados. Não podemos aceitar é que ganhemos menos de 25% de um delegado, porque nossos cargos também são de nível superior e o atual subsídio não corresponde a um salário decente", disse Cristiano Ribeiro.
 
Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi
 

"Os polícias civis são reféns de gratificações, não podem adoecer, não podem tirar férias porque perdem quase um terço do que ganham. As distorções salariais na Polícia Civil do Píauí são enormes", é o que afirma Cristiano Ribeiro, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí.
"A categoria pressiona por melhores condições de trabalho e salário, são muitas as dificuldades profissionais que enfretamos. Delegacias de polícia como as da cidade de Picos não tem a menor condição de funcionar", diz Cristiano.
 

A assembléia geral da categoria já aprovou a minuta do Projeto de Lei que busca a proporcionalidade de subsídios com os delegados de polícia e aprovou, também, que o Sinpolpi terá representante do Piauí na Confederação Nacional dos Policiais Civis (Cobrapol), haja vista que o representante anterior nem policial era. "Éramos representados por um agente penitenciário, agora, teremos nossa própria representatividade", assegura Cristiano.


Da Redação
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