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Economias desenvolvidas saíram da recessão no 3º tri, diz OCDE

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As economias desenvolvidas saíram da recessão no terceiro trimestre, uma vez que o Produto Interno Bruto combinado cresceu pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2008. Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostraram que o PIB combinado dos 30 países membros, que representam 61,3% do PIB mundial, nos três meses até setembro, cresceu 0,8% frente ao segundo trimestre, embora tenha encolhido 3,3% em comparação anual.

A OCDE disse que o PIB combinado do Grupo das Sete economias mais desenvolvidas (G-7) teve expansão de 0,7% no terceiro trimestre ante o segundo, mas também se contraiu 3,3% frente ao terceiro trimestre de 2008.

Com grandes economias em desenvolvimento como a China também crescendo no terceiro trimestre, os dados do período indicam que a economia mundial saiu da sua recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial.

Em seu mais recente relatório sobre perspectivas econômicas, na quinta-feira passada, a OCDE disse que esperava que as economias dos países-membros crescessem 1,9% em 2010, uma forte revisão para cima da previsão feita em junho, de expansão de 0,7%. Em 2011, a OCDE espera crescimento de 2,5%.

O terceiro trimestre representou o fim da recessão para a maioria dos países desenvolvidos. No período de julho a setembro, a economia da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) cresceu pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2008, em 0,4% ante o segundo trimestre. Com o resultado, a região reencontrou o caminho do crescimento e sinalizou o fim do maior período recessivo desde a 2ª Guerra Mundial.

Os Estados Unidos também cresceu pela primeira vez em mais de um ano no período de julho a setembro graças a uma retomada nos gastos de consumo. O mercado de trabalho fraco, contudo, deve manter a recuperação dos EUA lenta. A taxa de desemprego no país subiu de 9,8% em setembro para 10,2% em outubro, o maior nível desde abril de 1983.

Apesar do fim da recessão, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez na semana passada o seu mais duro alerta contra a necessidade de conter os déficits do país, dizendo que se a dívida do governo aumentar demais pode levar a economia de volta a um período recessivo.
 
Fonte: estadao
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