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Carla Tatiana é uma menina de 8 anos que sabe tudo sobre a importância do sangue no tratamento de câncer. A falante menina paraense, da cidade de Curópolis, tem um linfoma no pescoço e está em tratamento há 1 ano e cinco meses em Teresina.
Tomar o sangue, como se diz na linguagem dos doentes de câncer, é rotina. "Eu já tomei sangue várias vezes, principalmente no começo do meu tratamento", diz a menina mostrando os braços marcados pelas picadas das agulhas.
Durante todo esse tempo em que Carla está em Teresina, sua casa é o Lar de Maria. A coordenadora da casa, Lenora Campelo, explica que o sangue é imprescindível na vida de qualquer pessoa que esteja fazendo tratamento de câncer.
"O sangue é vida mesmo. Às vezes a imunidade deles está baixa por conta da quimioterapia ou porque não estão aceitando alimentação. Dependendo do estágio e do tipo do tratamento, eles precisam do sangue mesmo ou dos derivados", explica Lenora.
Carla está reagindo bem à quimioterapia, mas ainda deve passar por algumas internações para quimioterapia. Hoje tem mais uma internação e Carla já foi avisada pela médica que não poderá passar o Natal em casa. "A doutora já me disse que eu vou ficar aqui porque minha casa é muito longe e demora três dias para chegar lá. Mas eu não fico triste porque aqui é bom. E ela disse também que eu vou poder passar o Ano Novo em casa", contou sorridente.
Leilane Nunes
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