O presidente da Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura de Teresina, Firmino Filho vai solicitar ao secretário de Saúde do Estado, deputado Assis Carvalho e aos diretores do Hospital Getúlio Vargas e do Hospital da Polícia Militar que determinem a suspensão do recesso de fim de ano daquelas duas unidades de saúde, previsto para acontecerem no período de 18 deste mês até 5 de janeiro do ano que vem.

Ele teme que haja mortes no período por falta de suporte para os pacientes internados via HUT. A decisão foi tomada na manhã desta terça, em reunião realizada com todos os diretores de hospitais da rede municipal, no auditório da FMS.

A direção do HUT teme que, sem suporte, não tenha para onde mandar os pacientes depois de fazerem os procedimentos de urgência. O diretor clínico do HUT, Gilberto Albuquerque explicou que, em apenas uma semana de paralisação das atividades do HGV e do HPM são 100 pacientes que ficam sem fazer cirurgias.

“Como nós não temos alternativa na rede privada, acaba sendo uma temeridade”, justifica. A Fundação Municipal de Saúde se preocupa, também, com a paralisação dos médicos prevista para os três próximos dias, anunciada pela imprensa, que pode superlotar o HUT e as demais unidades de saúde da Prefeitura de Teresina.

Além disso, outra preocupação no HUT é o fato de que há um aumento natural de pacientes de urgência e emergência em Teresina por conta do final de ano. “Por todas estas questões é que nós sentimos a necessidade de manter o HGV e o HPM trabalhando normalmente, para evitarmos problemas neste final de ano”, pontua Firmino.

Redação
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