Grupos empresariais de diversas partes do mundo estão seus olhos voltados para a região sudeste do Piauí. Ingleses, indianos e suíços já visitaram a cidade de Paulistana para planejar investimentos nas áreas da mineração e de energia eólica.

“Paulistana é uma verdadeira China dentro do Piauí. Há um movimento muito grande, com circulação de dinheiro”, diz o prefeito Luis Coelho (PMDB), referindo-se ao desenvolvimento pelo qual passa o município. O administrador informa que a jazida de ferro que se esconde no subsolo da região e engloba ainda as cidades de Curral Novo, Caridade do Piauí e Simões despertou o interesse de inúmeros investidores de outros países que estão realizando estudos para a construção de uma siderúrgica em Paulistana.

Mas para que esta indústria chegue ao estado vai depender de uma infra-estrutura que dependerá de energia elétrica, abastecimento de água e transporte, o que segundo Coelho deve estar pronta daqui a três anos. Um dos pontos-chave para a chegada desta empreitada é a ferrovia Transnodestina que pode facilitar o escoamento da produção.

Energia
Outra possibilidade que está sendo estudada é a criação de uma usina eólica na cidade. Com base em dados sobre a freqüência e direção do vento, foi constatado que a produção de energia pelo ar é viável Paulistana. “Um grupo suíço já esteve na cidade utilizando outros medidores para confirmar esse potencial. A nossa intenção é atrair investidores privados”, declara o prefeito.



Carlos Lustosa Filho
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