O Piauí é o Estado brasileiro que obteve a maior taxa de frequência de crianças na escola, medido pelo programa Todos Pela Educação, referente ao ano de 2008. Os dados são relativos à Meta 1 (Todas as Crianças e Jovens na Escola), com idade de 4 a 17 anos.
O Piauí e a Bahia foram os únicos estados a cumprirem as suas metas. O Piauí obteve o maior percentual entre todos, com 93,41%, superando a meta de 92,6%, que foi estabelecida para o Estado. Ficou à frente de estados ricos, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.
Para monitorar se a evolução da Educação está acontecendo no ritmo necessário, o Todos Pela Educação definiu 5 Metas e faz o acompanhamento para que sejam efetivamente alcançadas até 2022. “Estamos fazendo o possível para garantir a frequência em todo o Estado, seja nas escolas coordenadas pelo Estado, seja na parceria com os municípios. Tomamos algumas medidas simples também, como o retorno da caderneta, para maior controle dos pais. Pesquisas indicam que estamos no caminho certo, mas tenho certeza que falta muito para continuarmos fazendo”, declarou o secretário da Educação, Antônio José Medeiros.
A pesquisa foi feita com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. De acordo com o relatório, o País não alcançou o patamar esperado de atendimento escolar. A meta era chegar a 91,9% em 2008, entretanto o percentual de alunos nessa faixa etária que frequentam a escola foi de 91,4%, abaixo do esperado.
O relatório também aponta que, se as regiões brasileiras obtiverem a mesma taxa de crescimento verificada no período de 2003/2008, apenas as regiões Norte e Nordeste atingirão a meta intermediária de 2013.
“Esses resultados servem de alerta para os gestores públicos e todos nós que atuamos pela melhoria da qualidade da educação brasileira. São dados que indicam uma necessidade de mais investimentos e maiores esforços de gestão, para que efetivamente tenhamos melhoria da qualidade da educação brasileira, cujo maior indicador é o aprendizado das crianças e jovens”, ressalta Viviane Senna, que coordena o movimento.
Da Redação
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