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Quadrilha tinha fuzil de fabricação americana usado na guerra do Golfo

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Os delegados Bonfim Filho, presidente da Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO -, e Willame Moraes divulgaram na tarde desta terça-feira (15) as fotos e armamento encontrados com a quadrilha de assaltantes presa no Maranhão. Eles são acusados de tentarem assaltar o Banco do Brasil do município de Miguel Alves, 110 quilômetros ao norte de Teresina, e foram detidos com armas de grosso calibre. Entre elas estava um fuzil de uso restrito das forças armadas dos Estados Unidos da América.

A presença do fuzil M16, usado na Guerra do Golfo, alertou os policiais para a ligação da quadrilha com o tráfico internacional de armas. "Esse tipo de arma mostra que essa quadrilha, que atual no norte e nordeste, tem ligação com o crime organizado de Rio de Janeiro e São Paulo, pois usam armas de grande calibre que dificilmente são encontradas nesta região", disse Bonfim. A Polícia Federal já ajudou na ação e vai investigar o caso.


Fuzil 762 e M16, além de escopetas foram apreendidos pela polícia




O M16 pode disparar 600 tiros por minuto e perfura qualquer blindagem. Também foram apreendidos um fuzil 762, de uso exclusivo das Forças Armadas do Brasil, duas escopetas, uma pistola .40, uma pistola 380, e três coletes a prova de balas.

Foram presos 11 pessoas em cinco municípios maranhenses pela tentativa de assalto no início do mês, e roubos em lojas de Miguel Alves. Todos estão na sede do Grupo Tático Aéreo Policial de São Luís/MA. A polícia do Piauí aguarda autorização da Justiça para transferi-los para Teresina.

Yala Sena (flash da CICO)
Fábio Lima (da Redação)
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