Cidadeverde.com

Criminosos quebram forro e roubam duas escolas no conjunto Dirceu I

Imprimir

As Unidades Escolares Odylo de Brito Ramos e Julia Nunes Alves, situadas em um mesmo quarteirão no bairro Dirceu I, foram assaltadas nos últimos dois dias. Os atos, que se repetem nos últimos meses e chegam a acontecer em plena luz do dia, deixam revoltados os administradores.






No colégio Odylo de Brito Ramos os criminosos levaram duas CPUs, estabilizador, impressora e aparelho de DVD. A ação aconteceu por volta das 14h deste domingo (3), enquanto o único vigia do estabelecimento tinha saído para almoçar.





Os bandidos entraram pelo forro do banheiro da diretoria onde pegaram uma impressora e DVD. Em seguida, eles arrebentaram o forro do laboratório de informática, de onde subtraíram o estabilizador e duas CPUS. “Eles reviraram tudo. Com a chuva, acabou molhando o local”, conta a diretora, Maria Erineuda Lima. Segundo ela, este é o segundo assalto à escola em seis meses. “Da última vez, levaram um liquidificador e jogaram toda a merenda na escola no chão. A gente Registra o B.O., mas a polícia não faz nada”, afirma.


Diretora diz que escola foi assaltada duas vezes



O vigia de plantão, Jorge Luis, afirma que antes havia dois vigias por turno. “Só que agora é um único vigia por turno. Como a gente não recebe tíquete alimentação, temos que comer em casa”, diz.


Vigia saiu para almoçar e bandidos arrombaram escola



No mesmo quarteirão, no sábado (2), foi a vez da U.E. Julia Nunes Alves, ser alvo dos assaltantes. Foram levadas uma TV 29 polegadas e um ar condicionado 18 mil BTUs. “Eles devem ser da mesma quadrilha, já que usam o mesmo modus operandi: entram pelo forno”, descreve o diretor Tarcísio Pires, que se autoentitula um colecionando B.O.s.: desde janeiro de 2009, foram seis.


Pires mostra pasta com B.O.s


 

“Eles conhecem bem como funciona a escola. De outras vezes levaram filmadora, câmera digital, três aparelhos de DVD, PCs. Até início de 2009, esse tipo de crime não acontecia porque o pelotão escolar tinha uma atuação mais próxima da comunidade”, acredita. O diretor diz que com o tempo, o pelotão foi se desaparelhando, caindo e os bandidos começaram a entrar na escola.


Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa Filho
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais