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Enade anula mais 43 questões da prova; 11 são de Comunicação Social

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) decidiu anular mais 43 questões do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes 2009 (Enade), que foi aplicado no ano passado. Elas se somam a outras 11 questões da prova de comunicação social já anuladas no ano passado. São, no total, 54 cancelamentos.



Segundo o órgão, problemas nos enunciados e na formulação das questões levaram à anulação. No total, cerca de 7% das 745 perguntas distribuídas em 27 provas foram canceladas. Entre os novos itens anulados, há também questões discursivas.

 

A banca vai considerar como se todos os candidatos tivessem acertado as questões anuladas.

Comunicação

No final de 2009, foi anulada a questão polêmica da prova de comunicação social do Enade que pedia aos candidatos que avaliassem críticas feitas na imprensa a Lula, sobre o seu comentário de que a crise mundial no exterior era um tsunami e, no Brasil, seria uma “marolinha”. A banca examinadora anulou essa pergunta por considerar que havia problemas de formulação. Outras dez questões também foram canceladas.

 


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Exame obrigatório

Obrigatório para os ingressantes e concluintes das áreas avaliadas, o exame foi aplicado no dia 8 de novembro. Quem tiver faltado à prova não receberá o diploma.


Foram avaliadas 15 áreas de graduação e sete cursos superiores tecnológicos. Entre os cursos analisados estão: administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo. Pela primeira vez, também são alvo da avaliação os cursos superiores de tecnologia em design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais.

Suspeita de fraude

O exame foi aplicado após duas suspeitas de vazamento da prova, que foram posteriormente investigadas e descartadas. No primeiro episódio, em dia 20 de outubro, policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro encontraram caixas sendo transportadas em uma caminhonete na altura da cidade de Três Rios, no Sul Fluminense. Segundo os policiais, quatro caixas estavam sem lacre de segurança.


A segunda suspeita foi na Paraíba, após uma caixa com o exame ter sido aberta no Correio de Campina Grande por um funcionário do Fisco. O primeiro caso foi investigado pelo Ministério Público Federal e o segundo, pela Polícia Federal. Em ambos, foi constatado que não houve violação do sigilo das provas.
 

Fonte: G1

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