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Lula e Dilma vão ao velório de Zilda Arns; Corpo chega ao Paraná

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) confirmaram presença no velório da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que morreu durante o terremoto no Haiti na terça-feira (12).

Hoje, Lula cumpre agenda no Maranhão, onde inaugura a pedra fundamental da refinaria Premium 1, da Petrobras. A previsão é que ele deixe o Estado às 14h e desembarque em Curitiba com a ministra às 18h.


O corpo de Zilda começou a ser velado no Palácio das Araucárias, sede do governo de Curitiba, por volta do meio-dia. A cerimônia é aberta ao público e terá apenas uma hora de intervalo para uma celebração com os familiares da médica.





O caixão está coberto com uma bandeira do Brasil e permanecerá fechado durante todo o velório. Voluntárias da Pastoral da Criança e admiradores do trabalho humanitário de Zilda Arns formam fila em frente ao local do velório desde as 8h.





O enterro será no sábado, no Cemitério da Água Verde, em Curitiba, onde estão enterrados familiares da vítima.

Doações

Em nota, a família de Zilda pede que em vez de enviar coroas de flores, sejam feitas doações para o trabalho da Pastoral da Criança, "como seria o desejo dela".

Quem desejar fazer doações, deve acessar o site da pastoral para mais informações. "Essa seria a melhor maneira de homenagear concretamente a Dra. Zilda Arns Neumann, ajudando com isso a salvar vidas", diz a família na nota.

Nascida em 1934, Zilda era representante da CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil) e fundadora também da Pastoral da Pessoa Idosa.

Ela também era membro do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Viúva e mãe de cinco filhos, ela era empenhada em causas ligadas ao combate à mortalidade infantil, desnutrição e violência familiar. Ela chegou a ser indicada ao prêmio Nobel da Paz em 2006 e recebeu outros diversos prêmios.

Brasileiros

Segundo reportagem da Folha, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na madrugada de hoje, ao desembarcar em Brasília, que 17 brasileiros morreram no terremoto de 7 graus que devastou a capital do país.

O governo do Haiti enterrou nesta quinta-feira 7.000 em uma vala comum, diante de estimativas de que as vítimas podem chegar aos 50 mil.

Jobim afirmou que, até o momento, há 14 militares e três civis brasileiros mortos. Os militares já haviam sido confirmados pelo Comando do Exército na manhã de ontem.

O ministro disse ainda que os quatro militares tidos como desaparecidos estão mortos --informação que não é confirmada pelo Comando do Exército. "Evidente que nesse momento, a palavra desaparecido funciona como um eufemismo."

Há cerca de 1.310 brasileiros no Haiti, dos quais cerca de 50 são civis. O Brasil possui 1.266 militares na missão de paz da ONU, Minustah (missão de estabilização da ONU liderada pelo Brasil), enviada ao país depois de uma sangrenta rebelião, em 2004, que sucedeu décadas de violência e pobreza.




Fonte: Folha Online

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