O prefeito Silvio Mendes se reuniu na manhã deste sábado (16) com representantes do Sindicato dos Médicos, Associação Piauiense de Medicina e Conselho Regional de Medicina e assinaram um Termo de Acordo Salarial para os médicos que trabalham na Fundação Municipal de Saúde. 

 
No termo ficou acordado que o reajuste salarial dos médicos será encaminhado para a Câmara Municipal em regime de urgência, assim que retornarem os trabalhos da casa e que as gratificações especificas do SAMU, PSF e CAPS serão mantidas. 

 
Atendendo uma reivindicação do sindicato, foi extinta a produtividade dos médicos, ficando a remuneração dos médicos composta por dois componentes (vencimento e insalubridade). 
 

O prefeito Silvio Mendes destacou que todos os cálculos foram feitos para oferecer o melhor para os médicos, dentro do que a prefeitura pode pagar. “A prefeitura está fazendo um esforço para o bem da cidade. Com essa negociação esperamos, inclusive, que melhore o atendimento a população. Todos saem ganhando com isso”, declarou o prefeito. 

 
Com a nova proposta os médicos de ambulatório 20h semanais, no início da carreira e nível inicial passarão, a receber R$ 2.076,28 e, no último nível, será R$ 3.736,16. Já para os médicos em final de carreira nível inicial, a remuneração será de R$ 3.739,14 e, no último nível, em final de carreira, passará a receber R$ 6.728,41. 

 
Para os médicos plantonistas 24h semanais, a proposta de aumento salarial para o início de carreira em nível inicial é de R$ 3.354,43 e para último nível será de R$ 6.036,14. Para os Plantonista em final de carreira nível inicial, o salário passa para R$ 4.832,41 e no ultimo nível final de carreira o salário ficará em R$ 8.695,70. 

 
Os benefícios concedidos aos médicos plantonistas 24h serão estendidos aos médicos do SAMU e os benefícios acordados para os médicos do ambulatório 20h serão estendidos aos médicos do PSF.

O governo do Estado também acatou as reivindicações. O acerto ocorreu ainda ontem e a categoria marcou assembleia para a próxima segunda-feira, para avaliar os pontos acertados e se acaba a possibilidade de greve.

“Não podemos adiantar nada agora. A diretoria não tem autonomia para decidir pela greve ou não. Estamos convocando os médicos para que eles tomem a decisão”, afirmou o presidente do Sindicato, Leonardo Eulálio.

O Estado ofereceu reajuste com diferença de 102% entre os níveis, ao invés de apenas 45% como estava previsto na primeira proposta, além de incorporar gratificações e produtividade. Já a Prefeitura se comprometeu a incorporar os dois benefícios antes mesmo da aposentadoria, outra reivindicação dos médicos.


Redação
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