O governador do Paraná, Roberto Requião, virá a Teresina no próximo dia 27 para lançar sua pré-candidatura à presidência pelo PMDB. O político luta contra o tempo e contra outras duas alas da legenda que querem apoiar à Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) ao invés de ter nome próprio na disputa ao Planalto.

Quem coordena a visita de Requião ao Piauí é o ex-presidente do PMDB estadual, Tomaz Teixeira.

O pré-candidato peemedebista aterrissará na capital às 10h. Em seguida, visita à Assembleia Legislativa onde será recebido pelos deputados da legenda. Logo após, concederá uma entrevista coletiva na sede do PMDB onde falará sobre sua candidatura.

“Existem três facções no PMDB nacional: a pró-Serra liderada pelos ex-governadores Jarbas Vasconcelos e Orestes Quércia ; a pró-Dilma de Renan Calheiros e Sarney e a que defende a candidatura própria, liderada pelo senador Pedro Simon. Neste último caso, o nome de consenso é o de Roberto Requião”, descreve Tomaz Teixeira. Ele explica que o presidente do partido Michel Temer marcou para o dia 6 de fevereiro as eleições internas do partido, o que pode ser determinante na decisão da postura da legenda quanto à candidatura à presidência.

“O Requião está percorrendo o Brasil até o dia 6, para firmar seu nome como pré-candidato”, diz Tomaz. Um exemplo dessa correria é que no próprio dia 25, o governador paranaense embarca para Palmas após almoçar com seus companheiros de legenda do Piauí. “O maior partido do país não pode deixar de lançar candidatura própria à presidência”, acrescenta.


Carlos Lustosa Filho
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