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Seis mil operários ameaçam greve e param grandes obras do Piauí

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Os operários que trabalham na construção da ponte do Sesquicentenário paralisaram os trabalhos ontem e podem entrar em greve por tempo indeterminado, devido a falta de acordo trabalhista. A inauguração da ponte está prevista para a segunda quinzena de março e o prefeito Sílvio Mendes tenta agendar a vinda do presidente Lula.




De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil de Teresina, Raimundo Nonato Ipiabina, a data base referente a construção pesada, que corresponde a construção de pontes, estradas e barragens, não foi acertada ainda. Desde novembro não há reajuste, mesmo com o crescimento do setor registrado no Piauí.


O sindicato afirma que o problema afeta operários que trabalham nas grandes obras do Estado, como os Tabuleiros Litorâneos, o Porto de Luís Correia, construção e reforma de estradas e barragens.


O sindicato patronal tem sede no Rio de Janeiro e pediu uma trégua até a próxima sexta, quando eles devem apresentar uma proposta. Atualmente o menor salário corresponde ao valor do salário mínimo e o maior é R$ 635. A categoria pede um reajuste de R$ 600 para ajudante, R$ 700 para ajudante qualificado e R$ 800 para profissional.




"Nós vamos esperar até o meio dia de sexta. Vamos colocar a proposta deles em votação e se não for satisfatória poderemos entrar em greve", explica o presidente do Sitricon, Raimundo Ibiapina.


Leilane Nunes
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