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Fluminense joga mal, mas vence Boavista no Maracanã

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O Fluminense não ofereceu nenhum espetáculo a seus torcedores, mas conseguiu a vitória diante do Boavista, por 3 a 0, no Maracanã, na noite desta quinta-feira, pela sexta rodada da Taça Guanabara. Desta forma, o Tricolor alcançou os 15 pontos e respira melhor na vice liderança do Grupo A.

PRIMEIRO TEMPO

Liderada principalmente pela criatividade de Conca, o Fluminense começou o primeiro tempo pressionando a equipe do Boavista. Apesar do bom início de jogo, o Tricolor encontrava dificuldades para concretizar as finalizações. O bom domínio de bola do Flu assegurou, pelo menos, recuo e desespero do time de Bacaxá. Bastante veloz e arriscando dribles, Tony era o maior perigo que o Boavista oferecia ao goleiro Rafael. Mesmo assim, o arqueiro tricolor pouco trabalhou no primeiro tempo.



Logo aos 14 minutos, Bruno Costa derrubou Everton na área e o árbitro marcou pênalti. Conca não desperdiçou e, cobrando no meio do gol, abriu o marcador para o Flu.

Iniciou-se então, no Maracanã, um festival de cartões distribuídos pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá. O primeiro a ser mandado embora foi Santiago, que pôs a mão na bola dentro da área, recebeu o segundo amarelo e entregou outro pênalti para o Fluminense. Só que desta vez, Conca escolheu novamente o meio e não foi feliz na cobrança, defendida pelo goleiro Vinicius. Até o fim do primeiro tempo, oito cartões amarelos foram aplicados: sete para o Boavista e apenas um para o Flu (Alan).

Após entrada violenta em Diguinho, Jôugle foi o segundo do Boavista a abandonar mais cedo a partida. Com dois jogadores a menos, a desorganização da equipe do Boavista se agravou e o Fluminense ecerrou a primeira etapa com o domínio do jogo.

SEGUNDO TEMPO

O Fluminense voltou a campo após o intervalo com duas modificações: Thiaguinho e Bruno Veiga no lugar de Mariano e Diguinho. Com as substituições, o Tricolor melhorou suas investidas ofensiva pelas pontas mas, mesmo assim, seguiu sem sucesso nas finalizações.

Completamente acuado, o Boavista não atingia a tranquilidade necessária para a saída de bola e, errando muitos passes, poucas vezes conseguia ultrapassar o meio do campo. Apesar de maior mobilidade pelas laterais, o Flu visivelmente sentia a falta de Fred e Maicon na hora de concluir as jogadas. Além disso, o ataque da equipe de Cuca, formado por Willians e Alan, esbarrou também na boa atuação do goleiro Vinicius.

Para completar, o festival de cartões deu prosseguimento e o terceiro escolhido pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá para ir para a rua foi Willians, que cometeu falta dura sobre Pessanha. Com seu poder de fogo diminuido, o Fluminense desacelerou no fim do jogo, permitindo até que o Boavista melhorasse seu domínio de bola. Oportunidades de gol incríveis foram desperdiçadas pelo Fluminense. Aos 31 minutos da etapa final, por exemplo, Julio Cesar, de cara pro goleiro, preferiu tocar para Alan que, livre, se atrapalhou com a zaga do Boavista.

Mas de forma incrível, foi somente nos 10 minutos finais que o Tricolor desencantou de vez. Aos 39 minutos, Conca tocou na frente para Thiaguinho, que marcou com facilidade o segundo gol do Flu. Não demorou muito para o terceiro gol pintar, novamente com Thiaguinho. A jogada foi parecida com a do terceiro gol, mas desta vez, a assistência para que o lateral concluisse a goleada veio de Julio Cesar.



Fonte: Lancenet
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