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Sindicato diz que 90% dos policiais civis aderiram à greve no Piauí

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Yala Sena/Cidadeverde.com


O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí - Sinpolpi -, Cristiano Ribeiro, contabilizou ao Cidadeverde.com que 90% da categoria já havia aderido ao movimento grevista na tarde desta sexta-feira (12), em todo o Estado. Ele avaliou de forma positiva a greve, e disse que o governador Wellington Dias não pode se dizer surpreendido pela categoria, que busca negociar há mais de um mês.

Ribeiro lembrou que houve até paralisação de advertência durante dois dias, e dado prazo de 30 dias para apresentação de proposta por parte do poder público. O governador pediu que a procuradoria recorra pela suspensão da greve por ilegalidade.

O Sinpolpi garante estar cumprindo o limite mínimo de 30% dos servidores em atividade, e também atende casos de estupro, sequestro, cárcere privado, e violência contra criança, adolescente, e idoso. Nenhuma delegacia recebe presos, e os institutos de Criminalística e Medicina Legal também estão com as atividades prejudicadas.

Por conta disso, Cristiano Ribeiro disse que não adianta a Secretaria de Segurança transferir a Central de Flagrantes para o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, no bairro Ilhotas. 

O Sinpolpi reclama a correção da distorção salarial entre agentes de polícia e delegados, que já chega a 600%. Além disso, eles querem retirar os presos das delegacias, implantar aposentadoria especial, e aumentar o tíquete alimentação, congelado há oito anos, de R$ 80 para R$ 253. Parte das reivindicações seria atendida com aprovação de lei de subsídios encaminhara para a Assembleia Legislativa. 

Yala Sena (flash da Central de Flagrantes)
Fábio Lima (da Redação)
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