Fotos: Simplício Júnior
Promotores do Ministério Público se reuniram com o comando da Polícia Militar no Piauí no início da tarde desta terça-feira (23). Na pauta, tentar impedir o confronto entre PMs e grevistas da Polícia Civil, após o tumulto ocorrido na manhã de hoje no Instituto Médico Legal, que terminou com duas pessoas feridas. O encontro ocorreu no quartel do Comando Geral da PM.
Participaram da reunião os promotores Fernando Ferreira dos Santos, Rita de Fátima Moreira Sousa, e Leida Diniz, além do vereador Edvaldo Marques, coronel da PM que preside a comissão criada na Câmara para acompanhar a solução desse impasse. Pela Polícia Militar, estavam o subcomandante geral, coronel Adersino Moura, o comandante do policiamento da capital, tenente-coronel Albuquerque, e o comandante geral, coronel Francisco Prado. Também marcou presença o secretário de Segurança, Robert Rios.
O promotor Fernando Ferreira acordou com o comando de greve que tentaria conseguir a retirada dos PMs do IML. Em entrevista, ele disse ter recebido compromisso do comandante e do secretário de segurança de que o contigente seria reduzido apenas ao necessário para manter a segurança e funcionamento do local. Não disse quantos.
Logo depois, o comandante da PM deixou a reunião e declarou que os policiais militares só deixarão o IML em duas situações, caso o secretário ou o governador do Estado determimem, ou se os policiais civis suspenderem a greve.
Sobre os tiros, coronel Prado frisou que a polícia só foi armada com munição não letal - balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogênio. Segundo ele, só oficiais tinham munição real, que não foram usadas. Caso alguém tenha disparado um tiro com munição real, o comandante garantiu que o caso será investigado.
Robert Rios reafirmou que não negocia com os grevistas por determinação do governador, que é contra tentativa de acordos com servidores em greve. Além disso, declarou não ter poder para dar reajuste salarial.
Simplício Júnior (TV Cidade Verde, flash do local)
Fábio Lima (da Redação)