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Lojas Americanas expande com a abertura de 400 novas lojas

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Para celebrar os 80 anos da Lojas Americanas (LAME4), a empresa planeja a abertura de 400 novas lojas nos próximos quatro anos - um investimento de R$ 1 bilhão que pretende expandir a presença da companhia para mais 200 novas cidades no Brasil.


Segundo o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Timotheo Barros, para vencer esse desafio, o processo está estruturado em quatro pilares: capacidade de planejamento e execução, novos pontos de venda, sistema de logística que garanta o abastecimento dessa rede e formação de profissionais de qualidade.





Tempo de maturação

Perguntado sobre a pressão que esse plano de aberturas pode ter nas despesas da Lojas Americanas e, consequentemente, na margem, Barros foi bastante claro sobre qual deve ser o papel da administração nesse momento: " faz parte das nossas obrigações buscar alternativas de financiamento para minimizar esse descasamento entre impacto de custos sem geração de capital".


Entre as alternativas, estão linhas de financiamento no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), classificado por Barros como "nosso grande parceiro". Além disso, o diretor financeiro das Lojas Americanas destacou, em teleconferência dos resultados realizada nesta sexta-feira (12), que todas as lojas têm um tempo de maturação (de 1,5 ano) que já é contabilizado no estudo de viabilidade da abertura.


Parceria com o Itaú

Outra parceria que foi positivamente comentada ao longo da teleconferência foi com o Itaú Unibanco. A FAI (Financeira Americanas Itaú) trouxe melhora significativa na redução do prejuízo, de cerca de 37%, de acordo com os resultados divulgados na madrugada desta sexta-feira, comentou Barros. "Os dois parceiros estão muito empenhados, reunindo seus melhores esforços para reverter o resultado da operação", afirmou, quando perguntado se é possível esperar que o resultado da parceria passe para o positivo em 2010.


Visão conservadora

Por último, Barros disse que a empresa prefere manter uma meta conservadora de crescimento (IPCA + 2%), avaliando que é uma forma de garantir a estrutura de despesas.

Se, como aconteceu historicamente, os resultados entregues superarem esta marca, a adequação pode ser feita, comentou. "O problema é dimensionar um nível de despesa inadequado, e as vendas não acontecerem", avaliou. E concluiu, quando perguntado se existe um patamar até o qual o crescimento é viável, que "nós não acreditamos em limite".


Fonte: Infomoney

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