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Emater anuncia criação da 1ª Apae Rural do Piauí

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O diretor geral do Emater-  Pi, Francisco Guedes, anunciou no último domingo (21), a criação da Associação dos  Pais e Amigos dos Excepcionais  - Apae - Rural no Pìauí. O anúncio foi feito durante a solenidade de inauguração das novas instalações do Hospital Regional Deolindo Couto, no município de Oeiras, a 268 km de Teresina.


A primeira Apae Rural do Piauí funcionará no município de Colônia do Piauí,que fica localizada a 26 km de Oeiras, e será implantada através de  parceria entre do  Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural -  Emater, a Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência  - Ceid e o Programa Crédito Fundiário no Piauí e, ainda, com a prefeitura Municipal de Colônia e a Secretaria Municipal de Assistência Social
 

Sonho Antigo


Para Francisco Guedes, a idéia da criação da Apae Rural surgiu quando ainda era o Presidente do Instituto de Terras do Piauí – Interpi. Guedes explica que, no município de Colônia do Piauí - onde será realizado o projeto – os terrenos localizados no campo são todos pertencentes ao Estado. Na época, foi solicitado a então prefeita do município a regularização de algumas terras, dentre elas, uma destinada para a criação da Apae. Como não obteve o apoio da prefeitura do município, buscou, então, apoio através do o diretor do Programa Crédito Fundiário no Piauí, Francisco das Chagas Ribeiro Filho, o chicão. “Um parceiro fundamental que deu segmento a esse trabalho”, conta.


O referido município já possui uma Associação de pais e amigos dos excepcionais coordenadas por Nazaré e Nazareno Aguiar. “Eles lutam incansavelmente por essa aquisição”, diz Guedes. “Buscamos o apoio de Rejane Dias, secretária da Ceid para que pudéssemos montar essa Apae rural e hoje conseguimos uma Apae exclusiva para os que vivem no campo".


Inclusão no Campo


A montagem primeira Apae rural encontra-se em fase conclusiva e a inauguração  deve acontecer ainda no primeiro semestre desse ano equipada com casa, água encanada, energia elétrica a apoio a projetos produtivos.


“Os projetos na área de Assistência Técnica e Extensão Rural devem beneficiar exclusivamente pessoas com deficiência”, explica Guedes, reforçando que através disso, estará de aplicando a Inclusão Social no campo. “Que eles possam trabalhar , seja numa horta comunitária, seja na agroindústria do caju, seja no beneficiamento de doce ou cajuína, da polpa do caju”, comenta Guedes enfatizando o importante é que seja em alguma atividade onde se descubra o seus potenciais.



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