A Fundação Cepro (Centro de Pesquisa Econômica Sociais do Piauí) divulgou hoje a pesquisa sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de 2009. A taxa de crescimento fica em 6,07%, no total de R$ 15,834 bilhões das riquezas do Estado.

Esse dado representa apenas uma estimativa da Cepro, já que os dados oficiais são lançados a cada dois anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento foi impulsionado pelo desenvolvimento da indústria, que apresentou evolução de 6,65% em relação ao ano de 2008.  A evolução foi possível devido as medidas ante-crise promovida pelo governo federal e principalmente pelo crescimento das obras de infra-estrutura e construção civil.

A metodologia do trabalho tomou por base índices do volume da produção industrial, comercialização de bens e prestação de serviços. Dados mensais de cada setor foram coletados e comparados com a evolução do ano base 2008.

Uma análise mais profunda dos mostra que desde 2003, o Piauí vem acrescentando um crescimento acumulado de 36,07%, representando uma taxa média anual de 5,5% de crescimento do PIB, dado que impressiona, porque a riqueza do Estado ficava em R$ 8,777 bilhões.

Em 2009, os dados não consolidados apontam o total de R$ 15,854 bilhões, uma variação de 80,64%.

A prática de calcularem a estimativa começou no ano de 2008. Para o presidente da Fundação Cepro, Oscar de Barros, esta evolução se torna necessária, devido a emergência de crescimento da economia piauiense.

“Os setores não poderiam esperar dois anos para ter conhecimento desses dados. Através de um pedido do governador, foi que procuramos o IBGE para firmarmos parceria e lançar as estimativas do PIB com maior rapidez”, declarou.

Para o governador Wellignton Dias, o trabalho realizado pela Cepro, é uma ousadia que só trás vantagem para o comércio estadual. “De posse desses dados, os comerciantes podem ter mais segurança e realizar suas transações. Não me surpreenderia se quando os dados oficiais do IBGE saírem o Piauí aparecer entre os primeiros colocados no crescimento do PIB. Esta é uma conseqüência de um bom trabalho de equipe e tenho que agradecer principalmente ao ex-secretário de Fazenda Antonio Neto e ao secretário atual Franze, que controlam com mãos de ferro a receita do Estado”, afirmou.

Flash de Lívio Galeno (direto do Karnak) 
Redação Caroline Oliveira
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