Mesmo com as obras da Ponte Estaiada Mestre João Isidoro França concluídas a Prefeitura de Teresina ainda enfrenta pendências com relação a desapropriação de casas próximas aos acessos de subida e descida da ponte. Oito famílias ainda estão em negociação com a prefeitura: três na zona leste e cinco na zona norte.


Segundo Marco Antônio Aires, superintende da SDU Centro-Norte, as negociações com os moradores da zona leste estão avançadas. “As casas já foram pagas e serão demolidas. Uma única casa que teve atraso foi porque um dos proprietários demorou pra aceitar o preço que a Caixa Econômica Federal tinha avaliado o imóvel”, explica.


Na zona norte de Teresina a situação é mais complicada. “Ainda negociamos com proprietários que moram na saída da ponte, na Alameda Parnaíba. As casas estão impedindo o alinhamento correto da ponta com a avenida. Dessas casas, 3 já estão pagas e duas devem ser negociadas ainda nessa semana. Quando os imóveis forem retirados a ponte vai estar com uma avenida reta”, diz Aires.


O espaço ocupado atualmente pelo quintal das casas nas proximidades da Ponte Estaiada, lado norte, será aproveitado para a criação de um espaço de preservação ambiental, com a criação de bosques.


O fluxo esperado para a nova ponte de Teresina sobre o rio Poty é de 40 mil carros por dia, sendo uma média de 25 mil veículos/ dia oriundos do trânsito da ponte da Avenida Frei Serafim e 15 mil do trânsito da ponte da Primavera. “As pessoas vão ter várias opções de acesso. Boa parte das ruas laterais da nova ponte já estão asfaltadas e prontas para uso”, afirma Marcos Aires.


Flash de Carlos Lustosa
Lívio Galeno (da redação especial para Cidadeverde.com)
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