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Alimentos, roupas e serviços aumentam inflação em Teresina

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Alimentação, vestuário e serviços pessoais influenciam positivamente a inflação do teresinense. Essa foi a conclusão a que chegou a equipe técnica da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), ao analisar as informações coletadas junto ao comércio varejista e segmentos da prestação de serviços estabelecidos na cidade de Teresina, durante o mês de março de 2010.

 

Com isso, a inflação nesse período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – IPC (Custo de Vida), registrou aumento médio de 0,32%. Índice menor que o registrado em março de 2009 calculado em 0,42%. O inflação acumulada no ano já está em 1,74% e nos últimos 12 meses (março/09 a fevereiro/10) é de 4,66%.

 

Por ter o maior peso (29,22%) na estrutura do índice, o grupo alimentação apresenta-se como o principal responsável por sua formação, ou para mais, ou para menos. Em março deste ano puxou o índice para cima com majoração de 0,89%, respondendo por 80,75% do aumento do índice geral. Os alimentos com maiores altas foram farinhas e massas semiprontas 3,06%; feijão 5,81%; frutas, com ênfase para melancia 17,74%; banana 6,54%; e verduras e hortaliças 8,55%.          

 

Em relação ao grupo vestuário, o crescimento de 0,15% foi motivado pelas altas em camisa masculina 1,53% e roupa de cama 1,73%. No grupo serviços pessoais que cresceu 0,16%, os indutores do aumento foram aguardente 2,34%; isqueiro descartável 2,21%; e cerveja 0,69%.

 

É interessante observar que dentre os sete grupos de compõem o IPC, habitação e transportes foram os únicos que registraram deflação no mês de março com índices de -0,06 e -0,13, respectivamente. Apesar de esses grupos terem muito peso na estrutura do IPC, ambos têm os menores percentuais no acumulado do ano, habitação com 0,09% e transportes com -0,60%.
 


Cesta básica

 

A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de março de 2010, a importância de R$193,34 (alta de 5,85% em relação ao mês anterior), comprometendo 37,91% do salário mínimo (R$ 510,00). Essa alta foi responsabilizada pelos aumentos  de preços verificados no açúcar-cristal, 1,82%; feijão, 5,81% e farinha de mandioca, 2,50%.



Da Redação

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