A inflação registrada em Teresina sofreu um aumento médio de 0,32%. O setor de alimentação se apresenta como o principal responsável para este aumento, seguido de vestuário e serviços pessoais.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (09), pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – Cepro, após analisar as informações coletadas junto ao comércio varejista e segmentos da prestação de serviços estabelecidos na cidade de Teresina, durante o mês de março de 2010.

Os alimentos que sofreram maiores altas foram farinhas e massas semiprontas 3,06%; feijão 5,81%; frutas, com ênfase para melancia 17,74%; banana 6,54%; e verduras e hortaliças 8,55%.

Em relação ao setor vestuário, o crescimento de 0,15% foi motivado pelas altas em camisa masculina 1,53% e roupa de cama 1,73%. No grupo serviços pessoais que cresceu 0,16%, os indutores do aumento foram aguardente 2,34%; isqueiro descartável 2,21%; e cerveja 0,69%.

De acordo com o Presidente do Cepro, Oscar de Barros, essa alta influenciou de forma positivamente para a inflação do teresinense. “Este índice foi o menor registrado em março de 2009 que foi calculado em 0,42%”, revelou.

Cesta básica

A cesta básica, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, durante o mês de março de 2010, R$193,34 (alta de 5,85% em relação ao mês anterior), comprometendo 37,91% do salário mínimo (R$ 510,00). Essa alta foi responsabilizada pelos aumentos de preços verificados no açúcar-cristal, 1,82%; feijão, 5,81% e farinha de mandioca, 2,50%.


Teresa Farias (Especial para o Cidadeverde.com)
[email protected]
Com informações Cepro