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Servidores do TJ depõem na Cico sobre suposta venda de sentença

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O delegado da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico), Danilo Melo, está ouvindo na manhã desta quinta(13) os funcionários do gabinete do desembargador Antônio Peres Parente, no caso da “venda de sentenças”, que culminou com a prisão de Raimundo Clécio Falcão Graça, 58 anos.

Durante as gravações da tentativa de extorsão ao médico Raimundo José Martins de Sousa, que ocasionou na prisão em flagrante de Clécio, ele teria citado o nome do desembargador como um suposto facilitador de sentenças.


Delegados Danilo Melo e Carlos César Camelo, que preside a CICO


A polícia quer saber o porquê do acusado ter se referido ao magistrado, já que não trabalhava diretamente no Tribunal de Justiça.

Ontem, a Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário e telefônico do acusado. O delegado solicitou das companhias telefônicas e agências bancárias informações sobre ligações e movimentações, respectivamente, nos últimos seis meses de Raimundo Clécio.

Caso seja constatada alguma ligação com membros do Judiciário, a polícia encerra o inquérito e envia o caso para o Tribunal de Justiça, caso seja com juiz ou para o Superior Tribunal Federal.

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Caroline Oliveira e Yala Sena
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