A taxa de inflação em Teresina, relativa ao mês de abril de 2010, marcou acréscimo de 0,9%. O índice foi influênciado, principalmente, pelo aumento no valor de gêneros alimentícios. Quem informa é a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais (Cepro). Para chegar a esta conclusão, o custo de vida do teresinense foi utilizado, através do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor.


Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro de uma população em relação ao sistema econômico de compra e venda. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços. É o contexto atual que vive Teresina.


A alimentação teve a maior importância na variação do índice. No mês de abril foi registrado um aumento de 2,11%. Na taxa de inflação, o gênero alimentício é responsável por 29,22%.





A segunda maior variação está a cargo dos serviços de saúde e cuidados pessoas; mais caros 1,20% para o teresinense. Fechando o podium dos três primeiros colocados está os serviços pessoais, mais caros 0,23%.


A inflação nos quatro primeiros meses de 2010 ficou em 2,65% e o acumulado nos últimos 12 meses (maio/09 a abril/10) foi de 4,71%.


Dados gêneros de produtos
O grupo artigos de residência, apesar de ter crescido apenas 0,20%, também contribui para o crescimento da inflação. Isso porque produtos que compõem a linha branca como máquina de lavar (+2,52%); geladeira (+0,14%); e fogão a gás (+0,12%) sofreram aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).


No grupo alimentação os destaques foram para farinha de mandioca (+8,25%); feijão (+21,34%); verduras e hortaliças, com ênfase para a cebola (+16,73%). No caso das frutas, o maracujá foi majorado em 25%.


Em relação ao grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o crescimento de 1,20% foi motivado pelos aumentos nos preços dos medicamentos com destaque para os antigripais e remédios para diabetes (+4,43%).





Lívio Galeno
[email protected]