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Mão Santa anuncia que não apoiará JVC e que herdará votos de Firmino

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O senador Mão Santa (PSC) negou hoje, em entrevista ao Jornal do Piauí, que haja possibilidade de integrar a chapa do senador João Vicente Claudino (PTB) ao governo, numa tentativa de reeleição ao Senado. Ele reafirmou que segue as determinações nacionais do seu partido que apoiará José Serra (PSDB) e não Dilma Rousseff (PT), como decidiu fazer o PTB.


Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com



"Eu sou agradecido a ele [JVC], tenho uma convivência com ele. Mas, a  minha biografia tem sempre coerência. Por isso eu sou a cara do Piauí. Há 5 anos eu já dizia que era oposição. JVC está ligado ao comando central (Dilma). Eu tive que sair porque meu partido foi cortado. Nacionalmente o PSC apóia o Serra. como é que aqui no Piauí eu não vou seguir? Fazemos oposição como Rui Barbosa. Hoje eu não sou só. A tendência é obedecer o diretório nacional. Seria um desrespeito e desconsideração pelo partido que eu lidero", declarou.


Ao comentar o resultado da pesquisa do instituto Exata ao Senado, Mão Santa interrompeu o apresentador Amadeu Campos para dizer que os votos de Firmino Filho (PSDB) serão dele, já que o ex-vereador já declarou que será candidato a deputado estadual.

 


"Firmino não é candidato mas os votos dele são meus. O essencial é invisível aos olhos. No momento mais difícil da minha vida, quando me tomaram o governo, ele foi solidário comigo. O resto não", disse. "Eu subi. O Wellington está caindo. Eu nunca vi queda em política ter freio. Eu vou votar em mim e no Heráclito. Não é por mim. Já houve uma pesquisa que fizeram de dupla e nós saímos na frente. Renovar mandato é comum quando se é aprovado", completou.


Cassação de Manin Rego


O senador Mão Santa, ao lembrar do momento de sua cassação, recordou também a retirada do ex-prefeito de Barras, Manin Rego (PMDB), do cargo. "Foi uma das maiores injustiças do mundo. É um dos maiores políticos que eu já conheci. Tem vergonha e dignidade. Na sua convenção eu vi velhinhos chorando. Eu sei da sua grandeza", afirmou.


Mão Santa x Wellington/Antonio José


O senador disse também que não teme a dobradinha petista que concorrerá ao Senado pela chapa governista. "Eu e Heráclito tivemos em volta de 700 mil votos [na eleição de 2002]. Não tem nada de novidade. Novidade era se tivesse 30 candidatos. Vão ser 16. É normal. Eu não temo porque eu amo a Deus. Todos são candidatos, merecedores, mas quem planta colhe", finalizou.


Leilane Nunes
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