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Mais de 200 pacientes acionaram Samu e não esperaram ambulância

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Somente no mês de maio, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu - de Teresina recebeu 22 trotes da zona urbana, três da zona rural, e fez 37 deslocamentos para endereços que simplesmente não existem, seja por brincadeiras de mal gosto ou erro no fornecimento de dados. Já 224 pacientes foram removidos de forma indevida, antes da chegada da equipe médica. As estatísticas não incluem ligações de crianças.

A média de trotes para o número 192 chega a 30 ligações por mês, pelo menos uma por dia, o que fez o Samu reforçar a campanha não só contra a ação irresponsável, como também a melhor conscientização da sociedade. O Samu é obrigado a se deslocar para um bairro ou comunidade mesmo que não consiga retornar a ligação para confirmar se se trata de uma urgência ou trote.

"Isso acarreta um prejuízo incalculável para quem está precisando de assistência no momento em que a ambulância está se deslocando para uma urgência inexistente, podendo resultar em perda de vida ou em sequelas que poderiam ser evitadas", disse a coordenadora Clara Leal, que comanda palestras em escolas para conscientizar os alunos sobre o serviço.

A coordenadora também orienta para que a remoção de pacientes de forma antecipada seja evitada. "Isso não é aconselhável, principalmente em se tratando de traumas por acidentes de trânsito porque somente o pessoal capacitado tem habilidade para a prestação desse tipo de socorro", explicou a enfermeira. Só em maio, 224 pacientes foram retirados do local antes da chegada da ambulância do Samu, muitos por conta própria.

Da Redação
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