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Analistas recomendam cautela com ações da Petrobras

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Quem achava que a aprovação do projeto de capitalização da Petrobras significaria o fim da instabilidade das ações (PETR3 e PETR4) da empresa se enganou. Na quinta e na sexta-feira, dias que se seguiram ao sinal verde do Congresso ao projeto do governo, os papéis mantiveram o comportamento volátil dos últimos meses.





Sexta, as ações preferenciais (PN) caíram 1%, para R$ 29,60. A explicação dos analistas para o desempenho é também um alerta para investidores mais afoitos: a volatilidade deve continuar até que todos os detalhes da operação sejam definidos. O valor total da oferta de ações será estabelecido em 22 de junho, na assembleia de acionistas.


Até que essas informações sejam públicas, a recomendação é de cautela - tanto para quem já é acionista e pensa se vai ou não subscrever a operação quanto para quem ainda não é e cogita comprar papéis da companhia.


"Precisamos saber exatamente o valor da cessão onerosa (parte do governo na capitalização, que será paga com barris de petróleo do pré-sal), além dos planos de investimento da empresa e detalhes do contrato", afirma Mônica Araújo, da Corretora Ativa. "Por mais que seja uma empresa representativa, tem de ter cautela, porque a volatilidade vai continuar", emenda Victor de Figueiredo, da corretora Planner.


Do início do ano até agora, as ações da Petrobras registraram desvalorização de 18,12% - período em que o índice Bovespa (Ibovespa) caiu 7,27%.


Fonte: Agência Estado

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