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João Alberto: lixo em Teresina é “herança” da gestão passada

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O sistema municipal de coleta de lixo de Teresina tem sido alvo de constantes reclamações da população da capital. Na tentativa de responder à sociedade sobre a ineficiência do esquema de recolha dos detritos domésticos, o secretário municipal de Planejamento, João Alberto Monteiro concedeu entrevista hoje (07), ao Jornal do Piauí. Mesmo convencido dos problemas, o gestor apenas pôde afirmar: “o sistema de coleta de lixo de Teresina está falido”.





Vila Operária, Matinha e Pirajá são apenas alguns dos bairros onde o acúmulo de lixo nas portas das residências é constante. Moradores queixam-se que os carros de coleta deixaram de passar pelas ruas, ou quando passam mais espalham sujeira do que recolhem.


O amontoamento de detritos é prejudicial à saúde. O mau cheiro atrai ratos, baratas e urubus responsáveis por diversas mazelas ao bem-estar humano.





“O sistema de coleta de lixo devem ser proporcionais ao tamanho da cidade. Teresina cresceu muito e o sistema atual está falido, não atende mais a demanda da capital”, opina João Alberto Monteiro.


O secretário afirma que o Planejamento da Prefeitura estuda opções de substituição do sistema praticado e para ele, a possível saída será a coleta seletiva. “É preciso rever o sistema e educar a população para novas alternativas”, analisa.





João Alberto quer despertar na população teresinense a idéia de que o lixo pode ser visto como riqueza, devendo ser coletado da maneira correta para aproveitar o que tiver potencial de reciclagem.


Para isso, a saída apresentada será a licitação de empresa de atuação específica para coleta, transporte, manipulação e revenda dos insumos. “O lixo de Teresina foi uma herança da gestão passada; um presente de grego. A eficiência desse sistema está no limite. Agora é esperar os trâmites legais para a contratação da nova empresa”, explica João Alberto.


Lívio Galeno
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