Rubens Barrichello provou que a evolução que a Williams esboçou em Valência não é ilusão. Por vários minutos, o brasileiro liderou o treino, posição em que se revezou com Button. Até Alonso entrar na pista e tomar a ponta com autoridade, seguido por Massa. No outro extremo, Webber, Kamui Kobayashi, Nico Rosberg e Nico Hülkenberg ainda não haviam iniciado volta rápida. Até o vigésimo minuto.

Porque, daí em diante, só deu Webber. Na primeira volta rápida, o australiano provou que o RB6 é mesmo o melhor carro em Silverstone e pulverizou o tempo conquistado minutos antes por Alonso. Logo em seguida, Vettel havia assumido a segunda posição, mas ficou pouco tempo na pista, após rodar de forma estranha na luta para superar seu companheiro de equipe.

Se a Red Bull predominava nas duas primeiras posições, logo atrás, a disputa era intensa. Mercedes, com Rosberg sempre à frente de Michael Schumacher, disputava com a Ferrari a primazia de chegar mais perto dos carros da equipe austríaca. Já a McLaren, num ritmo mais contido do que pela manhã, parecia andar como a equipe italiana pela manhã, ao priorizar acertos para corrida.

A definição do treino começou quando faltavam 25 minutos para o final, quando Alonso avançou à segunda posição, superando assim Rosberg. O asturiano não conseguiu ameaçar a liderança soberana de Webber, que confirmou a melhor forma e fechou a sessão na frente.

Vettel registrou a terceira melhor marca após ficar muito tempo nos boxes. O alemão foi seguido por Massa, este a 0s865 do líder Webber. Rosberg acabou em quinto e venceu o duelo interno com Schumacher.

Petrov, em raro momento à frente de Kubica, finalizou em sétimo e superou o piloto da casa, Lewis Hamilton, este, em uma discreta oitava posição. Adrian Sutil foi o nono, enquanto Barrichello fechou a lista dos dez primeiros em Silverstone.

Na ponta de baixo da tabela de tempos, Heikki Kovalainen foi o melhor das novatas, à frente de Lucas Di Grassi, que a exemplo do que aconteceu na classificação em Valência, superou Timo Glock, companheiro de equipe.  Karun Chandhok bateu Sakon Yamamoto, pivô da polêmica envolvendo Bruno Senna e a Hispania, pela margem de 1s3. O japonês só não foi o último porque Jarno Trulli enfrentou problemas com a Lotus e só pôde dar três voltas no tradicional circuito britânico.


Fonte: IG