Cidadeverde.com

Debate discute fatos e polêmicas do caso do goleiro flamenguista Bruno

Imprimir

Um debate caloroso discutindo o caso do goleiro do Flamengo Bruno tomou conta da edição de hoje (09) do Jornal do Piauí. A delegada da mulher, Vilma Alves, o psicólogo Eduardo Moita, o advogado criminalista, Marcos Vinícius Brito, e irmão do desportista, Rodrigo Fernandes de Sousa tiveram oportunidade de falar o que pensam sobre o caso. 





O assunto é delicado, entretanto, as evidências expostas na mídia nacional favorecem opiniões influenciadas pela emoção.  Assim, a delegada Vilma iniciou sua fala. “O caso choca pela forma vil como aconteceu. Uma jovem com um bebê brigando por sua vida contra cinco homens. Isso é muito bárbaro. Eu chorei quando li na internet que as mãos da mulher foram jogadas para os cães”, confessa.





A TV Cidade Verde deu um passo a frente e conseguiu acionar o irmão legítimo do goleiro, Rodrigo, que reside em Campo Maior. “A gente conheceu o Bruno fazendo defesas e cumprindo seu papel no Flamengo. A minha família está chocada, mas se for provado que ele tem culpa quero apoiá-lo a se reerguer. Quero que ele pague pelo crime, se cometeu”, diz.


O jovem piauiense teve uma convivência mais próxima com o irmão celebridade de 1 ano e 8 meses, tempo em que morou junto com o atleta no Estado de Minas Gerais. Talvez por isso tenha sido difícil segurar a emoção e o jovem veio a chorar.


“Nenhum dos meus familiares queria isso. O Bruno não teria capacidade de cometer um assassinato, mas não descarto a possibilidade dele estar envolvido no sequestro. Eu tenho certeza que a esposa dele, a Dayanne, pode ser a chave principal desse caso”, defende Rodrigo.





Um dos momentos de maior tensão no debate se deu com a participação do advogado criminalista Marcos Vinícius que acusou a mídia pela repercussão exacerbada do crime e se manteve com prudência ao emitir opiniões. “O Bruno está preso só porque é jogador do Flamengo. Sou técnico. Quero ver as provas. Essa prisão foi midiática”, pondera.





O ídolo da torcida rubro-negra fluminense está sendo indiciado em dois processos: um que corre na justiça do Rio de Janeiro e diz respeito à acusação de seqüestro; o segundo está na corte mineira e trata do assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro.  


Sobre perfil e saúde mental do acusado
O psicólogo Eduardo Moita também participou do debate. Para ele, o goleiro Bruno ficará com “marcas emocionais” que ficarão para a vida toda, caso não se confirmem as acusações. “Isso acontece com pessoas que começam a ganhar muito dinheiro e não tem acompanhamento psicológico. Geralmente, eles não se acostumam com essas situações, e nem sempre conseguem assimilar essa realidade”, afirma.





Entretanto, o especialista em saúde mental garante que é necessário ter paciência e aguardar a evolução do trabalho da polícia. “Concordo com o advogado Marcos. Essa repercussão toda só está acontecendo porque ele é uma pessoa pública e membro da maior torcida do Brasil", opina. 


Lívio Galeno
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais