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Sucesso em todo o país, banda Moinho estará no Teresina Summer Festival

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Lulu Santos e Diogo Nogueira.O que mais faltaria para uma noite inesquecível de animação? Para a organização do Teresina Summer Festival, a banda Moinho, sucesso em todo o país, não poderia faltar. Por isso é mais uma atração do evento que vai agitar a noite teresinense na próxima sexta-feira (16), no Atlantic City Club.


Não importa se o Moinho é um grupo baiano ou carioca. Os pés estão bem cravados à beira da Baía de Todos os Santos e as antenas instaladas às margens da Guanabara. O que se vê e ouve no CD/DVD “Moinho Ao Vivo” é que, mais do que baiano ou carioca, o Moinho é do palco.


Formado por três “veteranos” da música pop brasileira (Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa), o grupo foi concebido no meio da efervescência que o bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, viveu na última década, Forjado na famosa “escola da noite”, junto com uma série de parceiros cariocas, o trio conseguiu criar uma liga fortíssima e ainda acrescentar uma nova cara a um vasto repertório do samba baiano.


O show desce fácil passando pela saudade de Caymmi (“Saudade da Bahia” e ”Eu não tenho onde morar”), pela Santo Amaro de Caetano (“É de manhã” e “Marinheiro só”), a Feira de Santana de Luiz Caldas (“O que que essa nêga quer”), o Campo Grande de Pepeu, Moraes e Galvão (“Besta é tu”), o Candeal de Carlinhos Brown (“O côco”), dá uma volta ali no bairro do Garcia de Riachão (no medley “Baleia”/“Cada macaco no seu galho”/“Vá morar com o diabo”) e vai terminar em outras diversas rodas do recôncavo. Os sabores de uma Bahia assim são fáceis de se sentir ou imaginar. E o clima naquelas terras é sempre quente.


Além reafirmar e atualizar a força de alguns clássicos da memória  e identidade baiana, o lançamento deste trabalho do Moinho oferece uma cor e uma temperatura bem diferente do que tem se visto na música nacional. Um som pop, sem pretensões, nem subterfúgios visuais, bem trabalhado, que cruza diferentes culturas nacionais, que é cuidadoso, mas ainda assim despretensioso. É o pé que balança, é o sorriso revelado no canto da boca, é aquela boa lembrança e tudo mais que uma hora e pouco de boa música pode oferecer.

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