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Lourdes quer salário de R$ 2.500 e diz: "eleição é de cartas marcadas"

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A candidata ao governo do Piauí pelo PCO, Lourdes Melo, foi a entrevistada desta quarta-feira(14) no quadro Fala Candidato, do Jornal do Piauí. A professora fez ataques ao sistema de governo capitalista, ao processo eleitoral e defendeu o salário mínimo de R$ 2.500.





Lourdes Melo disse que o PCO tem três eixos: trabalho, salário e terra, e com isso que construir uma sociedade socialista e derrubar o capitalismo. A professora divide a chapa majoritária e pura com o vice, Clovis José dos Santos e para o Senado, a funcionária pública  Albetiza Moreira de Araújo.


“Em relação ao trabalho, por conta da tecnologia, a máquina está substituindo os trabalhadores, por isso queremos reduzir a carga horária para 35 horas e com isso aumentar o número de empregados. O não pagamento das dívidas internas e externa investiríamos em obras de infraestrutura, estradas, hospitais, escolas o que abriria mais oportunidades de empregos”, destacou.





O outro eixo é o salário que Lourdes disse encontrar o cálculo do salário mínimo na própria Constituição. “Nessa Constituição em vigor, afirma que os trabalhadores devem ter moradia, alimentação, vestuário, lazer e ao pé da letra, para se ter isso é necessário um salário mínimo de R$ 2.500 para suprir as necessidades”, declarou.


Eleições: "Jogo de cartas marcadas"
Apesar de ser sua terceira eleição, Lourdes Melo afirma que o processo eleitoral é um jogo de cartas marcadas. “As eleições é um jogo de cartas marcadas, onde os candidatos com mais recursos financeiros têm maior espaço na mídia. A eleição é definida pela compra de votos, poderio econômico e enganação na televisão”.


Ela disse que continua participando por são livres e é o espaço que se tem para denunciar o capitalismo e chamar os trabalhadores a lutar para construir uma sociedade socialista. “A eleição não muda a vida da população apertando apenas o botão. O que vale a pena é que este é o momento certo para debater com a população e chamar os trabalhadores a lutar nos termos da representação legítima dos trabalhadores. Já que a máquina eleitoral é suja, jogo de cartas marcadas, que vem sendo manipulada pelos políticos tradicionais. Vamos desmanchar essa ilusão dentro dos movimentos”.





Algumas propostas do PCO:

Derrubar o capitalismo e instalar o socialismo;
Estatizar a Educação e a Saúde;
Construir o Estado junto com os trabalhadores organizados;
Piso salarial de R$ 3.500 para os professores;
Construir uma sociedade igualitária, usufruindo dos benefícios do trabalho de forma igualitária, não conviver com privilégios;
Aumentar o percentual do PIB de 4 para 10% para a Educação


Caroline Oliveira
[email protected]

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