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Carlão e Cleomar são soltos e proibidos de retornarem ao 1ºDP

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Atualizada às 11h25


Leilane Nunes/Cidadeverde.com



Os advogados Eduardo Faustino e Wendel Oliveira chegaram à Academia de Polícia Civil, Acadepol, para dar cumprimento à soltura dos policiais civis Francisco Carlos, o Carlão, e Cleomar da Costa Brito, por volta das 11 horas desta terça-feira(20).





Eles estão com um oficial de justiça, munidos de habeas corpus, que foi assinado por três desembargadores do Tribunal de Justiça: Sebastião Ribeiro Martins, Joaquim Dias de Santana Filho e Raimundo Nonato da Costa Alencar.





Segundo o advogado Eduardo Faustino, a decisão foi unânime e o procedimento da Cico foi considerado ilegal. Ele diz que a prisão foi decretada fora do prazo.

“Isso é grave porque o juiz de primeira instância junto com a Cico agiram de forma irregular”, declara Eduardo Faustino.





Wendel Oliveira acrescenta que Carlão foi impedido de se defender e acusa o delegado Danilo Melo de arbitrariedade. Ele disse que o delegado o impediu de ter acesso aos autos.





O advogado afirma que o agente de polícia está psicologicamente abatido. “Aquela imagem de um homem durão que comandava um distrito policial não é a mesma. Vou levá-lo ao psicólogo para fazer uma lavagem mental, porque não foram fáceis esses dias na prisão”, declarou Wendel Oliveira.

Ele saiu no carro do próprio advogado.





Atualizada às 10h

O delegado Geral James Guerra disse que já foi expedido o habeas corpus para o policial Francisco Carlos, o Carlão, nesta segunda(19). Porém, até a noite o oficial de justiça não havia comparecido à Academia de Policia Civil (Acadepol) onde está preso.

A expectativa é que o mandado seja entregue nesta manhã, para que seja cumprido imediatamente. James Guerra informou ainda que o Carlão voltará ao trabalho, mas não será no 1º DP. “Ainda não há nenhuma determinação de afastamento, mas há princípio não voltará ao 1º Distrito”, declarou o delegado.





Carlão foi preso no dia 29 de junho, na operação Sangue Novo, acusado de envolvimento em crimes de extorsão mediante seqüestro, de Guerino Minervino, acusado de estelionato.

Ele foi preso juntamente com os empresário José Duarte e seu filho, Marlon Rosenbergue de Almeida Duarte, o papiloscopista Fabrízio Rone Sena Costa e o policial civil Cleomar da Costa Brito. Apenas Carlão e Cleomar continuam presos.

Delegacia Geral

O gerente de Polícia Administrativa Disciplinar da Corregedoria, Sebastiao Escorcio, disse que a determinação da lotação do policial Francisco Carlos, o Carlão, é de competência da Delegacia Geral.

“Eu acredito que ele não volte ao setor de investigação do 1º ou de qualquer outro DP. Como o crime ao qual ele responde foi da área de investigação, ele não poderá voltar à função, para que não seja suspeito de mesmo delito. Até que se prove a culpa ou inocência, ele deve voltar mas ficará num setor burocrático. Ele tem que voltar trabalho porque enquanto não for terminado o processo não pode receber salário sem trabalhar”, explicou o delegado Sebastião.



Flash de Leilane Nunes
Redação Caroline Oliveira
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