A família de Wellyson Vitor Martins Pereira, nascido no último dia 4 e morto hoje, reclama da falta de vagas de UTI neo natal na maternidade Evangelina Rosa, em Teresina. Eles denunciam que chegaram às 3h da manhã após o bebê apresentar quadro compulsivo, e as 20 unidades de terapia intensiva estavam lotadas.

A mãe, Maria de Lourdes Martins Pereira, 33 anos, apresentava quadro de pressão alta, colesterol elevado, diabetes e obesidade. Por isso, a família decidiu sair de Alvorada do Gurgueia, 539 quilômetros ao sul de Teresina, para ter o filho na capital, acreditando que haveria melhor estrutura para um parto que poderia ser complicado.

Mãe e filho tiveram alta no sábado, e voltaram para uma pensão em Teresina. Na madrugada de domingo para segunda, o bebê passou mal, e foi levado para a maternidade. Depois de ficar três horas sem ter como internar a criança, os pais viram o menino falecer.

Ouvido pela TV Cidade Verde, o obstetra Acelino Ramos, que trabalha na maternidade, disse que a situação da mãe era grave. Ela apresenta quadro de colesterol e pressão altas, além de diabetes e obesidade, o que pode ter ter complicado a saúde do bebê. Ainda assim, a família tem direito de pedir que seja aberta investigação. O médico admitiu que existem poucas UTIs no Piauí.

Joelson Giordani (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Da Redação)
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