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Candidatos falam de assistência social e projetos para o litoral

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Participaram do debate entre candidatos as deputado estadual nesta segunda (30) os políticos Gessivaldo Isaías (PRB), Joaquim do Arroz (PT do B), Filinto Neto (PV) e Deusimar Brito, o Tererê (PSDB). Os assuntos mais discutidos foram a qualificação de jovens e projetos para o desenvolvimento do litoral do Estado.





No início do debate, o apresentador do Jornal do Piauí, Amadeu Campos, perguntou aos quatro qual a avaliação que eles fazem do trabalho de Assistência Social e o que seria possível melhorar. Gessivaldo respondeu dizendo que a criação do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) foi um grande passo do governo Wellington Dias e elogiou os projetos sociais do governo Lula. Joaquim do Arroz por sua vez, afirmou que no Piauí é preciso acabar com o uso político da assistência social, o que só acontecerá com a qualificação dos jovens. “Temos na Santa Maria da Codipi 20 mil jovens parados e o Parque Jacinta Andrade sem de mão-de-obra”, exemplifica.


Filinto Neto, que é de Campo Maior, por sua vez diz que tem em seus projetos, a criação de programas de transporte barato para os estudantes. O tucano Deusimar Tererê afirmou que a população não pode “ficar chorando, esperando miséria de governo” e diz que é preciso capacitar o cidadão para que ele gere sua própria renda e não dependa do governo. “Respeito, por favor!”, bradou.





Perguntas
Pastor Gessivaldo perguntou a Joaquim do Arroz o que ele preferiria fazer ensinar: a pescar ou praticar o assistencialismo. Em resposta, o candidato do PT do B, afirmou que pretende criar uma feira permanente para vários municípios do Piauí, “como é feito em Aprazível (CE) que recebe semanalmente 150 ônibus de sacoleiros”. Em seu comentário, Gessivaldo afirmou que se pode desacreditar dos programas sociais.


Joaquim do Arroz perguntou a Tererê quais seriam os seus projetos para Luis Correia. O tucano afirmou que o governo atual fez diversas promessas de obras, mas não cumpriu. “Não temos aeroporto internacional por falta de iluminação, que não recebe empresas aéreas. Estou cobrando há mais de três anos”, declarou. Joaquim do Arroz disse que como Tererê não apresentou projeto, apresentaria o seu. “Quero levar o turismo internacional, europeu. Porque Luis Correia não pode ficar apenas no turismo regional que não traz dinheiro, só gastos. Temos também que dar incentivo às mulheres de pescadores para que elas passem a Manufaturar o peixe”, declarou. A pergunta gerou direito de resposta para o parlamentar do DEM que criticou Joaquim. “Não adianta assumir o compromisso de representante. Cobrar é seu maior projeto político”, afirmou. Joaquim do Arroz disse ainda que é preciso trabalhar com para o desenvolvimento sustentável.





Filinto, que faz licenciatura em História na UESPI, perguntou para Joaquim do Arroz quais seriam seus projetos para Educação do Estado que, segundo ele, se encontra na UTI. “Acredito mais na capacitação profissional. Há um vácuo na educação. Jovens que não tiveram nem alfabetização direito, precisam ter trabalho e se realizar como ser humano. E não dá pra fazer isso sem se capacitar”, respondeu o candidato do PT do B. Filinto comentou que pretende criar um projeto para aumentar o salário do professor estadual para R$ 4 mil e incluir novas disciplinas, como Educação Ambiental e para o trânsito.


Remetendo ao questionamento anterior, Tererê perguntou a Joaquim do Arroz o que ele preferia: “ser omisso em cobrar do governo ou deixar seus projetos que estão na gaveta?”. “Não ia colocar projetos na gaveta. Estou apostando em projeto econômico pelo Piauí. Tá na hora de colocar em prática o que já existe de projetos e novos, sustentáveis”, respondeu. “A realidade da política é completamente diferente. Verbalmente você fala o que quer. Temos um projeto hoje do consórcio do turismo do Piauí; não funcionou. O Porto dos Tatus, a malha viária não foi feita. Não adianta falar sem ter investimento”, retrucou o tucano.


Final
Em sua declaração final, o pastor Gessivaldo afirmou que o Piauí era “retrógrado e atrasado. Com a administração de Wellington Dias e Lula e trouxeram desenvolvimento para o Estado” e falou de seus projetos prioritários que serão voltados para retirar os jovens do mundo das drogas e ressocializar presos.





Joaquim do Arroz falou da dificuldade das estradas que encarecem o preço do frete no Piauí. “Na Serra do Quilombo em Bom Jesus, há 40 quilômetros em estrada carroçal. Cada carreta cobra R$ 30 a mais a tonelada por tonelada de carga, o que dá mais d R$ 1200”, pontua. Segundo ele, a situação das estradas é crítica.


Filinto Neto trouxe um apagador, um pincel e um boné militar e aproveitou para pedir votos para seu partido, o PV. “O Piauí só se desenvolverá com Marina Silva, Teresa Britto e Filinto Neto. Você que é professor como eu, que é militar, trouxe este boné”, exemplificando seu compromisso com a polícia e a Educação.


Tererê usou seu minuto final para declarar que lutou pela retomada do Porto de Luis Correia e outras obras para o litoral. “Mil casas para Parnaíba, lutar para a população para trazer investimento. Ano passado, o Ceará recebeu R$ 55 bilhões, o Maranhão  R$ 48 bilhões e o Piauí  apenas R$ 27 bilhões. Só você, eleitor pode fazer a mudança”, finalizou. 



 
 
Carlos Lustosa Filho
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