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Paciente foge do Areolino de Abreu e é achado morto por afogamento

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O desempregado Félix Gardel de Carvalho Silva, 23 anos, encontrado morto no rio Poti no último sábado, foi identificado nesta sexta-feira (24) pela família no Instituto Médico Legal. Parentes reclamam que ele estava em observação no hospital Areolino de Abreu, e conseguiu fugir por uma falha na segurança: o guarda teria saído para o almoço e deixado a guarita desfalcada. A família promete acionar a Justiça.





De acordo com a irmã, Gabriela de Carvalho Silva, a vítima sofria de esquizofrenia e vivia constantemente sendo internada. No último 15 de setembro, ele sofreu mais uma crise e a família procurou o hospital da zona Norte para que o mesmo fosse internado. Félix teria sido amarrado na unidade de saúde e colocado em estado de observação.

Gabriela conta que voltou ao hospital no dia seguinte para tentar a internação. Conversou com uma médica, da qual não recorda o nome, mas afirma que a mesma declarou não poder atender no momento por estar no horário de almoço. Félix teria aproveitado que o segurança da guarita também estava almoçando para se desamarrar e fugir. A irmã saiu em sua procura. Depois de não encontrar o desempregado, familiares espalharam cartazes pela cidade, mas não obtiveram sucesso. 

A irmã afirma ter ido ao IML com a tia Maristela de Carvalho na terça-feira em busca do corpo. Ao chegar, funcionários teriam mostrado os cadáveres lá existentes. Nenhum foi identificado pelos parentes. Na manhã de hoje, elas retornaram ao Instituto e reconheceram Félix através de uma tatuagem.

Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que "a direção do Hospital Areolino de Abreu vai apurar os fatos, ouvir as pessoas citadas na matéria e tomar as providências cabíveis ao caso".


Mônica Santana (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (Da Redação)
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