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Classe C reserva parte de suas economias para investir em ações

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A classe C, conhecida também por “Classe urbana do Brasil", cresceu cerca de 25% nos últimos oito anos. Atualmente a classe possui pouco menos de 100 milhões de pessoas e o crescimento se deve ao aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos e os benefícios sociais.




Porém, apesar do crescimento e da maior participação na economia do País, a classe C ainda tem dificuldades quando o assunto é finanças pessoais.

 
Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia, houve um avanço considerável no uso de cartões de crédito na classe C chegando a subir oito pontos percentuais entre 2005 e 2009, atingindo a 53% da população.


É um avanço considerável, mas ainda muito pouco quando comparado com as classes A e B, onde 83% das pessoas têm algum tipo de cartão de crédito.
 

Para o especialista em finanças, Ricardo Loureiro, mais da metade das famílias de classe C consegue fazer economia, ainda que de forma irregular e não sabe onde e como investir. “É necessário saber onde se deve investir para se ter bons rendimentos, atualmente há um movimento em direção à bolsa, o que pode ser o início de uma tendência transformadora do mercado”, destaca Ricardo. 


A classe C segue o padrão brasileiro de preferência pela segurança da poupança e por garantia de futuro, para Ricardo é necessário rentabilizar as finanças e dá a dica: “Se apenas uma parcela desse pessoal migrar para a bolsa, o Brasil poderá repetir o fenômeno de popularização do mercado já visto em economias maduras, como a americana”, finaliza o especialista.


Da Redação
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