Melhor tenista brasileiro na atualidade, Thomaz Bellucci criticou a falta de atuação de ex-jogadores na formação de novos talentos. Sem citar nomes, o 27º colocado no ranking da ATP disse nesta sexta-feira que essa ausência, somada à pouca qualificação dos treinadores nacionais, é a razão para o país não se tornar uma potência na modalidade.
"No Brasil faltam técnicos competentes para alavancar a carreira dos jogadores. São muito fracos. A gente nunca teve tradição em ter técnico bom e não é hoje que vai ter", acusou Bellucci. "Você pega ex-jogadores que nunca fizeram nada pelo tênis. Viveram a vida inteira no tênis e depois que pararam de jogar não estiveram presentes, não ajudaram os outros a conquistar o mesmo lugar que eles conquistaram anos atrás".
Para o atleta de 22 anos, a experiência de um ex-tenista, por sua vivência dentro de quadra, seria fundamental para o crescimento do tênis no Brasil. Questionado sobre o porquê desta falta de atuação, Bellucci disse que "tem que perguntar para eles [ex-jogadores]". "Acho que falta competência. Nos centros de treinamento com um baita investimento não sai grande jogador. É difícil falar o motivo. Às vezes, um técnico não teve uma carreira de alto nível como atleta para passar algo", analisou ele, que citou a Argentina e a Espanha como exemplos. O país sul-americano tem nove jogadores entre os 100 melhores do mundo, contra 14 do europeu. No Brasil, apenas Bellucci e Ricardo Mello, 81º, aparecem nesta relação.
A ausência de grandes talentos brasileiros na modalidade faz com que a pressão sobre os atuais jogadores seja muito grande. Esta cobrança pesou sobre o atual número 1 do país, que sofreu após a derrota para a Índia na última Copa Davis. Na ocasião, ele abandonou sua partida decisiva por problemas físicos e abriu caminho para o triunfo rival. "Sabia que a pressão maior ia ser para o meu lado, mas nunca deixei de jogar. Sempre me dediquei ao máximo e é um prazer participar da Davis, mas algumas críticas acabam até desmotivando", afirmou.
No circuito da ATP, Bellucci vive momento delicado. Ele não vence duas partidas seguidas desde julho, quando começou a temporada de quadras rápidas, e sua autoconfiança vem sendo questionada. Na próxima semana, disputa, no saibro, o challenger brasileiro da Copa Petrobras, competição na qual defende o título. Principal favorito, o atleta afirmou que não se preocupa com um eventual fracasso. "Vou jogar com a cabeça limpa. Se não souber lidar [com a derrota], não dá para jogar tênis".
Fonte: IG
"No Brasil faltam técnicos competentes para alavancar a carreira dos jogadores. São muito fracos. A gente nunca teve tradição em ter técnico bom e não é hoje que vai ter", acusou Bellucci. "Você pega ex-jogadores que nunca fizeram nada pelo tênis. Viveram a vida inteira no tênis e depois que pararam de jogar não estiveram presentes, não ajudaram os outros a conquistar o mesmo lugar que eles conquistaram anos atrás".
Para o atleta de 22 anos, a experiência de um ex-tenista, por sua vivência dentro de quadra, seria fundamental para o crescimento do tênis no Brasil. Questionado sobre o porquê desta falta de atuação, Bellucci disse que "tem que perguntar para eles [ex-jogadores]". "Acho que falta competência. Nos centros de treinamento com um baita investimento não sai grande jogador. É difícil falar o motivo. Às vezes, um técnico não teve uma carreira de alto nível como atleta para passar algo", analisou ele, que citou a Argentina e a Espanha como exemplos. O país sul-americano tem nove jogadores entre os 100 melhores do mundo, contra 14 do europeu. No Brasil, apenas Bellucci e Ricardo Mello, 81º, aparecem nesta relação.
A ausência de grandes talentos brasileiros na modalidade faz com que a pressão sobre os atuais jogadores seja muito grande. Esta cobrança pesou sobre o atual número 1 do país, que sofreu após a derrota para a Índia na última Copa Davis. Na ocasião, ele abandonou sua partida decisiva por problemas físicos e abriu caminho para o triunfo rival. "Sabia que a pressão maior ia ser para o meu lado, mas nunca deixei de jogar. Sempre me dediquei ao máximo e é um prazer participar da Davis, mas algumas críticas acabam até desmotivando", afirmou.
No circuito da ATP, Bellucci vive momento delicado. Ele não vence duas partidas seguidas desde julho, quando começou a temporada de quadras rápidas, e sua autoconfiança vem sendo questionada. Na próxima semana, disputa, no saibro, o challenger brasileiro da Copa Petrobras, competição na qual defende o título. Principal favorito, o atleta afirmou que não se preocupa com um eventual fracasso. "Vou jogar com a cabeça limpa. Se não souber lidar [com a derrota], não dá para jogar tênis".
Fonte: IG
