O deputado reeleito pelo PMDB, Marcelo Castro, desmentiu especulações sobre ser o secretario de saúde no governo Wilson Martins (PSB). De acordo com o deputado, ainda não houve convite oficial.

“Ainda não recebi convite oficial. Não posso sequer dizer se aceito ou recuso para não parecer prepotência ou falta de respeito ao governador”, declarou Marcelo Castro, em entrevista ao Jornal do Piauí na tarde desta segunda feira (08).

Fotos: Thiago Amaral



Ele atribui essas especulações ao fato de ter desempenhado uma boa administração junto ao Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí, o IAPEP. Apesar de não descartar a possibilidade,  Marcelo Castro diz que a prioridade é trabalhar na Câmara Federal em projetos como a recriação da CPMF, transformando-a em CSS (Contribuição Social para a Saúde).

Para Marcelo Castro, o fim da CPMF foi um equivoco e só prejudicou a população de baixa renda no país. Apesar de a maior movimentação financeira ser feita nos grandes centros (SP,RJ, MG), a arrecadação é distribuída para todo o país. “É dever do Estado e do cidadão contribuir para saúde, isso está na constituição”, declara.

Castro alerta que não seria apenas mais um imposto criado entre tantos que já existem no país. A Contribuição Social para a Saúde –CSS- será específica e com taxa de 0,1%.  Ou seja, o cidadão cuja a renda custa R$ 1.000 contribuirá com R$ 1. “Como deputado, eu recebo R$ 16 mil, minha contribuição será de R$ 16. Quase não sentirei falta, visto que essa contribuição é para a saúde dos brasileiros”, afirma o deputado.

Marcelo Castro firma o mesmo compromisso do governador Wilson Martins em trabalhar para que ele seja lembrado como o governo que mais cuidou da saúde no Estado.

Flalrreta Alves (Especial para o Cidadeverde.com)
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