O Brasil passou em seu último teste antes das semifinais do Mundial feminino de vôlei. Nesta quarta-feira, a seleção brasileira fez 3 sets a 1 contra os Estados Unidos (25-19, 24-26, 25-19 e 25-23) e se classificou para a fase decisiva do campeonato de forma invicta, com nove vitórias em nove partidas.
Nove jogos, nove vitórias. Apenas quatro sets perdidos. A campanha irrepreensível do Brasil no Mundial, que teve nesta quarta-feira seu capítulo mais recente, com a vitória de 3 sets a 1 sobre os Estados Unidos, faz a confiança da seleção ir “lá para o teto”, segundo as próprias jogadoras.
O resultado sacramentou o Brasil na primeira colocação do grupo F. Agora, a seleção brasileira aguarda a definição do outro grupo para saber qual será o seu adversário na semifinal de sábado. Rússia e Japão já estão classificados e decidem nesta quarta quem ficará em primeiro lugar.
Apesar de ter passado no teste, o Brasil apresentou alguns problemas. O saque, uma das principais armas da seleção neste Mundial, não funcionou bem. Isso complicou as ações do bloqueio. Além disso, as brasileiras quase não fizeram jogadas pelo meio, deixando as bolas nas pontas bem marcadas. Nesse cenário, o caminho para a vitória necessariamente passava por uma boa atuação das ponteiras Natália e Jaqueline. E elas corresponderam às expectativas.
Jaqueline foi a maior pontuadora do Brasil na partida, com 18 pontos. Natália e a oposto Sheilla fizeram 15 pontos cada uma. "Gostei do jogo, mas a gente poderia ter bloqueado um pouco melhor. A gente defendeu bem, mas cometeu alguns erros no ataque e no contra-ataque. No geral fizemos uma boa partida, as jogadoras se dedicaram ao máximo", disse o técnico José Roberto Guimarães.
No primeiro set, o Brasil viveu o seu melhor momento com os ataques de Natália na entrada da rede. Em uma bola dessas a seleção fez 13-11 no marcador. Os Estados Unidos chegaram a virar a parcial, mas com a inversão 5-1 (entradas de Joycinha e Dani Lins nos lugares de Fabíola e Sheilla) o Brasil deslanchou, fechando em 25-19 após três pontos de Jaqueline.
No segundo set, o domínio foi todo norte-americano. A boa passagem de Logan Tom no saque colocou 5-2 no placar. No lado brasileiro, as bolas de Natália pararam de cair, e Jaqueline virou a melhor opção ofensiva.
O Brasil, por vários momentos, empatou a parcial, para delírio da torcida, quase totalmente favorável à seleção. Mesmo assim, o time não teve forças para virar. Um ataque para fora de Natália deu o set para as norte-americanas em 26-24.
No terceiro set, o Brasil distribuindo um pouco mais o jogo. As centrais Fabiana e Thaísa finalmente apareceram no ataque, desafogando as ponteiras. Mesmo assim, a bola de segurança continuava sendo com Jaqueline na entrada da rede. Um ataque de Natália explorando o bloqueio deu quatro pontos de vantagem para o Brasil (11-7). A diferença aumentou até chegar aos 25-19 com um erro de saque de Hooker.
O quarto set começou com erros dos dois lados. Os Estados Unidos abriram uma pequena vantagem (3-7) após ataque para fora de Natália. O Brasil empatou em 9-9 na excelente passagem de Fabíola no saque, mas três erros seguidos de Fabi em saque de Bown fizeram o time ficar atrás no marcador (9-13).
"Às vezes acontece. Não é muito comum tomar três aces seguidos, mas faz parte. O importante é a confiança que o time e o Zé têm em mim. E a minha importância em quadra vai além da recepção e da defesa", disse Fabi.
Logo em seguida as brasileiras marcaram cinco pontos seguidos e assumiram a liderança (14-13). As duas seleções ficaram se alternando na dianteira do marcador. Mas a melhor qualidade técnica das brasileiras fez a diferença. O Brasil fechou o jogo em 25-23 com um ataque de Sheilla.
"A gente sabia que seria difícil. Fico feliz em ter chegado às semifinais em primeiro lugar. É uma confiança a mais para a gente. Sabíamos que hoje elas iriam jogar com tudo. Deu para enxergar o jogo delas", disse a meio de rede Fabiana, capitã da seleção brasileira.
Fonte: Uol
Nove jogos, nove vitórias. Apenas quatro sets perdidos. A campanha irrepreensível do Brasil no Mundial, que teve nesta quarta-feira seu capítulo mais recente, com a vitória de 3 sets a 1 sobre os Estados Unidos, faz a confiança da seleção ir “lá para o teto”, segundo as próprias jogadoras.
O resultado sacramentou o Brasil na primeira colocação do grupo F. Agora, a seleção brasileira aguarda a definição do outro grupo para saber qual será o seu adversário na semifinal de sábado. Rússia e Japão já estão classificados e decidem nesta quarta quem ficará em primeiro lugar.
Apesar de ter passado no teste, o Brasil apresentou alguns problemas. O saque, uma das principais armas da seleção neste Mundial, não funcionou bem. Isso complicou as ações do bloqueio. Além disso, as brasileiras quase não fizeram jogadas pelo meio, deixando as bolas nas pontas bem marcadas. Nesse cenário, o caminho para a vitória necessariamente passava por uma boa atuação das ponteiras Natália e Jaqueline. E elas corresponderam às expectativas.
Jaqueline foi a maior pontuadora do Brasil na partida, com 18 pontos. Natália e a oposto Sheilla fizeram 15 pontos cada uma. "Gostei do jogo, mas a gente poderia ter bloqueado um pouco melhor. A gente defendeu bem, mas cometeu alguns erros no ataque e no contra-ataque. No geral fizemos uma boa partida, as jogadoras se dedicaram ao máximo", disse o técnico José Roberto Guimarães.
No primeiro set, o Brasil viveu o seu melhor momento com os ataques de Natália na entrada da rede. Em uma bola dessas a seleção fez 13-11 no marcador. Os Estados Unidos chegaram a virar a parcial, mas com a inversão 5-1 (entradas de Joycinha e Dani Lins nos lugares de Fabíola e Sheilla) o Brasil deslanchou, fechando em 25-19 após três pontos de Jaqueline.
No segundo set, o domínio foi todo norte-americano. A boa passagem de Logan Tom no saque colocou 5-2 no placar. No lado brasileiro, as bolas de Natália pararam de cair, e Jaqueline virou a melhor opção ofensiva.
O Brasil, por vários momentos, empatou a parcial, para delírio da torcida, quase totalmente favorável à seleção. Mesmo assim, o time não teve forças para virar. Um ataque para fora de Natália deu o set para as norte-americanas em 26-24.
No terceiro set, o Brasil distribuindo um pouco mais o jogo. As centrais Fabiana e Thaísa finalmente apareceram no ataque, desafogando as ponteiras. Mesmo assim, a bola de segurança continuava sendo com Jaqueline na entrada da rede. Um ataque de Natália explorando o bloqueio deu quatro pontos de vantagem para o Brasil (11-7). A diferença aumentou até chegar aos 25-19 com um erro de saque de Hooker.
O quarto set começou com erros dos dois lados. Os Estados Unidos abriram uma pequena vantagem (3-7) após ataque para fora de Natália. O Brasil empatou em 9-9 na excelente passagem de Fabíola no saque, mas três erros seguidos de Fabi em saque de Bown fizeram o time ficar atrás no marcador (9-13).
"Às vezes acontece. Não é muito comum tomar três aces seguidos, mas faz parte. O importante é a confiança que o time e o Zé têm em mim. E a minha importância em quadra vai além da recepção e da defesa", disse Fabi.
Logo em seguida as brasileiras marcaram cinco pontos seguidos e assumiram a liderança (14-13). As duas seleções ficaram se alternando na dianteira do marcador. Mas a melhor qualidade técnica das brasileiras fez a diferença. O Brasil fechou o jogo em 25-23 com um ataque de Sheilla.
"A gente sabia que seria difícil. Fico feliz em ter chegado às semifinais em primeiro lugar. É uma confiança a mais para a gente. Sabíamos que hoje elas iriam jogar com tudo. Deu para enxergar o jogo delas", disse a meio de rede Fabiana, capitã da seleção brasileira.
Fonte: Uol
