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Mês de novembro registra queda no endividamento dos teresinenses

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O índice de endividamento do consumidor teresinense caiu pelo terceiro mês consecutivo. Em novembro deste ano, o índice atingiu 78,4%, resultado inferior ao mês de outubro em 3,7%. Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Fecomercio de Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com o Banco do Nordeste.


A pesquisa apontou, além do percentual de endividados, o número de inadimplentes, quais os bens ou serviços adquiridos pelos consumidores e quais as formas de pagamento. A pesquisa revela ainda a confiança do consumidor no mês de novembro.    O comprometimento da renda familiar continua com 33%.

Junto com o endividamento, os números de inadimplência também sofreram um decréscimo entre os meses de outubro e novembro. O índice passou de 4,4% para 3,7%. Quando distribuído por índice de escolaridade, o número de inadimplentes aumenta entre aqueles que possuem apenas o Ensino Fundamento. Nesse grupo, 9% estão com seus créditos suspensos.

Quanto aos bens ou serviços comprados a prazo, a pesquisa aponta que a alimentação é a responsável pelas dívidas de 23,4% dos consumidores teresinenses. Tratamento de saúde (16,8%), móveis residenciais (15,1%) e veículos (12,3%) aparecem em seguida nas respostas citadas pelos entrevistados.

A alimentação, aliás, é a despesa que mais afeta a dívida do consumidor ao lado dos tratamentos de saúde. Ambos aparecem com 44,4%. Vestuário (25%), aluguel (15,2%), veículos (13%), móveis residenciais (10,4%), eletrodoméstico (11,5%) e eletroeletrônico (8,1%) completam as relações de despesas. 

Ao responder a pergunta sobre como pagam suas contas, 49,7% dos consumidores disseram que preferem o cartão de crédito. Os carnês de lojas aparecem na preferência de 28,7, enquanto 17,9% optam pelo financiamento. Empréstimo pessoal (10,8%), cheque pré (2,3%) e cheque especial (1,0%) completam a lista.

Cresce confiança do consumidor no final do ano
O Índice de Confiança do Consumidor para o penúltimo mês do ano aumentou 0,5% em comparação com o mês de outubro. A confiança do consumidor atingiu valor de 154,5 pontos. O Índice de Situação Presente foi de 147,0 pontos e o índice de Expectativas Futuras, 159,4.

No grupo de 25 a 34 anos de idade, estão os consumidores que alcançaram a maior pontuação. A confiança do consumidor nesse público é de 156,1 pontos.  A faixa etária com grau de escolaridade Ensino Superior é a que apresenta melhor resultado, 153,7 pontos. E a renda domiciliar que apresenta Índice de Confiança Preponderante é a da faixa de mais de 10 Salários Mínimos.

O índice de Confiança do Consumidor (ICC) é uma medida de indicadores da percepção do consumidor quanto a sua situação econômica, composto do Índice da Situação Presente (ISP)  e Índice das Expectativas Futuras (IEF). 

Da Redação
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