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Dilma nomeia Moreira Franco, Fernando Bezerra e Pimentel

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A presidente eleita, Dilma Rousseff, vai nomear Moreira Franco (PMDB) para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Fernando Bezerra Coelho (PSB) para Integração Nacional e Fernando Pimentel (PT) para Desenvolvimento, Indústria e Comércio.


Segundo a Folha apurou, o líder do PP na Câmara, Mario Negromonte (BA), deverá ser o novo ministro das Cidades. Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, será mantido no Trabalho.


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, voltou a ser o mais cotado para a Saúde, apesar de Dilma ainda analisar outras opções, como Gonzalo Vecina, indicado pela senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP).


Uma das principais assessoras da Casa Civil, Tereza Campelo deverá ser ministra. A presidente eleita estuda indicá-la para o Ministério do Desenvolvimento Social ou o Desenvolvimento Agrário.


A petista espera fechar até amanhã o pacote de ministérios para contemplar PMDB, PSB, PP e PR. Nove pastas são objeto da negociação.
 

A maior força da aliança, o PMDB, já completou suas indicações. Além de Wagner Rossi para a Agricultura e Edison Lobão em Minas e Energia, a legenda designou o deputado Pedro Novais (MA) para o Turismo.


Ligado à família Sarney, sua recomendação foi patrocinada pelo colega e líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN). Novais é um veterano da Comissão Mista de Orçamento. Já integrou o órgão ao menos 14 vezes.


Na cota do Senado, o nome mais forte para a Previdência é o do recém-eleito Eduardo Braga (AM).


Ao aceitar a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco será o quinto ministro do PMDB. Os peemedebistas não contabilizam Nelson Jobim, que ficará na Defesa, na cota do partido.
 

O PR deverá emplacar o senador eleito Alfredo Nascimento (AM) nos Transportes. Ele já ocupou a pasta.


Lula


Num evento com prefeitos e governadores ontem, o presidente Lula confirmou a saída do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Casa Civil para o Planejamento, e disse à plateia que pensava em fazer o sucessor há ao menos quatro anos.


"Fazer a sucessão fazia parte do meu programa de governo e eis que apareceu a possibilidade de eleger uma mulher", afirmou.


"Vejo peão de fábrica dizer que trabalha muito... Fala isso porque não é presidente. [Peão] tem horário para entrar para sair e para tomar as canas."


Fonte: Folha

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