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PT continua apoiando Wilson se ficar sem cargos, garante Regina

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A executiva do Partido dos Trabalhadores discute nesta tarde o resultado do acerto feito entre a comissão do partido e o governador Wilson Martins (PSB), neste final de semana. Para Regina Sousa, suplente de Wellington Dias no Senado, mesmo não sendo contemplado com secretarias de visibilidade, o PT deve continuar apoiando o governador.


Thiago Amaral/Cidadeverde.com



Durante entrevista ao Jornal do Piauí, Regina disse que forem confirmadas somente as pastas Ceid, Sasc, Emater e Planejamento, "é pouco porque não tem nenhuma secretaria estruturante". Ela citou o exemplo do PP nacional, que conseguiu o ministério da Integração Nacional, mesmo não tendo sido aliado na campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência.


Mas Regina garante que se não for dado o que o partido pede, o PT não abandonará Wilson Martins. "Acho que o PT tem maturidade. O PT ficar sem secretarias não é o fim do mundo. Vamos continuar apoiando numa boa. Pode ter esse cenário. Foi um governo que nós elegemos e acreditamos. É uma possibilidade a gentet ficar independente na Assembleia, mas acho que nunca vamos negar aprovação a projetos do governo", disse.


Nova decisão do Supremo


Regina comentou ainda os resultados, no Piauí, da decisão do Supremo Tribunal Federal, que manda que os suplentes do partido assumam vagas deixadas por parlamentares, e não mais suplentes das coligações. Ela concorda, mas com a crítica de que isso deveria ter sido votado antes da campanha, para que as coligações fossem desconsideradas.


Ela poderia ser beneficiada, caso Wellington Dias assumisse algum ministério, como estava sendo especulado. A hipótese foi descartada por conta da cota feminina que Dilma quer imprimir em seu ministério.





Veto de Lula ao pré-sal


A ex-secretária de Administração acredita que Lula vetará realmente o projeto dos royalties do pré-sal, da forma como foi aprovada pelo Congresso. Regina acha que a discussão foi modificada, prejudicando o governo federal e o Rio de Janeiro: um teria que pagar a conta do que os estados produtores perdessem; e o outro perderia mais do que o justo.


O presidente Lula deve apresentar uma medida provisória com o texto antigo do projeto.  "O pré-sal foi vendido do jeito errado. Todo mundo quer dinheiro. O Lula a vida inteira tentou fazer acordo e chegou a formular, mas quando chegou no Senado mudou tudo e aprovam uma lei que não tem condição. Eu fico do lado do Lula", ponderou.


Leilane Nunes
[email protected]

 

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