A coligação da candidata Liége Cavalcante (PSB) recorreu ao TRE contra o pedido de cassação do seu registro de candidatura. O pedido de cassação é do promotor Cláudio Bastos, que argumenta que a candidata não se desincompatibilizou a tempo de concorrer a cargo eletivo.
O advogado Marcio Paz, que é presidente da coligação e coordenador da campanha, afirma que a candidata não tem vínculo empregatício com o hospital regional de Campo Maior e apenas presta serviço como médica credenciada ao SUS.
No pedido de cassação consta que no dia 21, data em que a candidata deveria estar fora do cargo e não poderia atender, realizou três procedimentos cirúrgicos em três pacientes. Márcio Paz argumenta que esses pacientes atendidos não são eleitores de Campo Maior e por isso Liége não poderia ser beneficiada com votos.
Os pacientes são de Sigefredo Pacheco, Cabeçeiras e Teresina.
"Temos comprovação de que no dia não havia nenhum anestesista no hospital e que ela teve que fazer o atendimento. Só existem três médicos anestesistas na cidade. Além dela, um aposentado e outro que estava viajando", explica o advogado.
Matérias relacionadas
Denúncias na polícia acirram clima nas eleições de Campo Maior
Definido o envio de reforço policial para Campo Maior durante as eleições
Paulo Martins lança vassoura como símbolo na eleição em Campo Maior
Promotores investigam Liége e Paulo Martins por distribuir brindes
Juiz pede reforço de 180 homens da PM para eleição de Campo Maior
Ele disse ainda que a coligação tem plena convicção de que o TRE vai manter a candidatura.
Liége está mantendo o ritmo de campanha normalmente, inclusive participando do programa eleitoral de rádio, onde tem 10 minutos. Hoje pela manhã ela fez caminhada do conjunto Renascer.
Matérias relacionadas
Promotores investigam Liége e Martins por distribuir brindes
Juiz pede reforço de 180 homens da PM para eleição de Campo Maior
Flash de Yala Sena (direto de Campo Maior)
Redação de Leilane Nunes
[email protected]
