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Roberto Carlos se diz ameaçado e se reúne com diretoria para sair

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O peso que caiu sobre Roberto Carlos por desfalcar o time no jogo contra o Tolima que eliminou o Corinthians da Libertadores pode selar a sua saída do clube. O lateral esquerdo se queixou à diretoria de ameaças que tem recebido por telefone e até com o carro perseguido. Ainda nesta semana, seu agente, Fabiano Farah, e o presidente Andrés Sanchez devem se reunir para definir até uma rescisão do contrato que acaba em dezembro.



"Conversamos com ele ontem (quarta-feira) e ele tem essa preocupação por tudo que tem ocorrido, está preocupado em continuar aqui. Ele já avisou que o procurador dele está chegando a São Paulo nestes dias e o presidente deve voltar de viagem amanhã (sexta-feira). Vamos conversar pelo melhor caminho possível", informou Duilio Monteiro Alves, diretor adjunto do clube.

Fora dos últimos quatro jogos alegando dores na coxa direita, o camisa 6 expôs à diretoria seu espanto com os protestos de torcedores no CT Joaquim Grava desde a semana passada e que, além de ser ameaçado por telefone, chegou a ver motos perseguindo seu carro. Os rumores são de que ele tem propostas para jogar nos Estados Unidos e na Rússia. Seu medo seria um argumento para sair.

Nesta quinta-feira, durante exercícios físicos, Roberto Carlos foi questionado sobre a possibilidade de atuar na América do Norte e abriu um sorriso. "Estados Unidos? Férias de novo?", desconversou. Os cartolas também alegam desconhecer qualquer oferta pelo lateral esquerdo.

"Não recebemos nenhuma proposta ainda, mas ele pode sair não necessariamente por ameaças. Em suas dependências, o Corinthians dá garantias de segurança. Fora, tem a polícia e segurança particular. Se ele não quiser ficar, é ruim para o jogador e para o clube ficar", completou Duilio, que lembra que o lateral não é o único a ser ameaçado mesmo entre os jogadores. "O presidente também tem sofrido com isso."

A posição oficial do Timão é de querer continuar com o astro, mas os dirigentes deixam claro que aceitariam até uma rescisão amigável, sem ter lucros com a negociação do ex-jogador da seleção brasileira para um clube do exterior.

Enquanto não se acerta a saída do lateral, a diretoria afirma ter a informação do departamento médico de que Roberto Carlos já não tem mais a lesão. O preparador físico Dudu Silva, no entanto, se nega a dar um prazo para liberar o atleta para disputar partidas oficiais. E Tite escalará o veterano somente quando tiver o aval do colega de comissão técnica.

A contusão é controversa. O lateral já tem treinado normalmente com bola nos últimos dias, inclusive nesta quinta-feira, não aparentando sentir dores mesmo ao fazer alongamentos. Mas, no início da semana, avisou que precisaria de pelo menos mais 15 dias para se recuperar, tempo que Dudu Silva não quer confirmar.


Fonte: Gazeta
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