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Economistas elencam dez motivos para não se investir na poupança

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Diversificar os investimentos, aproveitar outras opções mais rentáveis disponíveis na renda fixa e até mesmo se aventurar pelo mercado de renda variável. Motivos não faltam para você criar coragem e sair da caderneta de poupança este ano, ou pelo menos, alocar parte do dinheiro em outros investimentos.



Segundo o educador financeiro Álvaro Modernell, sócio-diretor da Mais Ativos, apesar da caderneta de poupança continuar sendo uma opção a ser considerada por grande parte da população, devido à sua “simplicidade, segurança, tradição e liquidez”, a baixa rentabilidade é um dos principais motivos para reduzir a participação da poupança na cesta de investimentos.

Assim, Modernell ainda defende a permanência de uma parte dos recursos na poupança, mas listou 10 motivos que podem motivar a migração de uma parcela do seu dinheiro para outros investimentos:

1. Baixa rentabilidade
Segundo o educador, opções como o Tesouro Direto podem oferecer rentabilidade superior à poupança, mas “com segurança e liquidez compatíveis”.

2. Maior maturidade para o mercado de ações
Para Modernell, muitos brasileiros já têm mais consciência sobre os riscos e potenciais do mercado de ações e deveriam incluir essa opção nas suas cestas de investimento.

3. Necessidade de diversificação
Segundo o o especialista, em qualquer situação vale a pena diversificar, mantendo uma parte reduzida na poupança, mas avaliando outras alternativas mais rentáveis.

4. Queda dos patamares de juros internos
Modernell lembra que há alguns anos, diferenças de 2% ou 3% no rendimento anual entre um tipo de investimento e outro não eram tão significativas. Atualmente, podem representar 20% ou 30%, até mais, em números relativos.

5. Boas perspectivas econômicas
As perspectivas econômicas e políticas do Brasil indicam um longo período de relativa estabilidade e crescimento. "Com riscos macroeconômicos menores, o investidor não precisa ser tão conservador", diz.

6. Solidez do SFN
De acordo com o profissional, a solidez do SFN (Sistema Financeiro Nacional) indica que o investidor pode acreditar e investir em outros produtos, "evitando sempre os mais exóticos ou poucos tradicionais", afirma.

7. Aportes na previdência
A necessidade de aportes e incremento na previdência privada visando o futuro pessoal/familiar, dado o aumento da longevidade da população.

8. Mais educação financeira
Segundo o especialista, a melhoria dos índices de educação financeira da população faz com que outros investimentos possam ser analisados como alternativa à caderneta de poupança. "Essas parcelas privilegiadas já perceberam as limitações de rentabilidade da poupança", diz.

9. Queda do poder aquisitivo da poupança
Para Modernell, os riscos de aumento da inflação, mesmo que ainda em patamares “civilizados”, estão descolando os índices que acompanham a inflação dos produtos e serviços da TR, o índice que corrige a poupança, fazendo com que os recursos que permanecem na poupança percam poder aquisitivo.

10. Estímulos fiscais
As melhorias e os estímulos fiscais que vêm sendo oferecidos à população para que façam aplicações de médio e longo prazo e, em contrapartida, obtenham redução nas alíquotas de impostos a pagar.

Fonte: Info Money

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