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Piauienses relatam situação do Japão após tsunami e terremoto

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Existem 9 piauienses estudando mestrado no Japão. Após as notícias sobre o tsunami e os terremotos, parentes procuraram contato e a maioria só obteve resultados quando conseguiram acesso pela internet.





A jornalista Eulália Teixeira Vasconcelos, que mora em Nagoya, região central do país, conta que lá o tsunami não atingiu em grandes proporções, mas os tremores assustaram muito. O tsunami veio logo após os terremotos, que chegaram a 7 graus na scala Richter em Nagoya.


O contato com os amigos espalhados pelo Japão é tentado a todo instante. Eulália relata que os telefones foram cortados em algumas cidades. "Tem um [piauiense] em Tokyo, Yhang Ricardo, tem o Pedro Ivo, eu, Glícia, Marina, Ricardo, Adriano, Anunciação, que mora em Tokyo, o Yhang, ele tá bem, mas não falei com ele ainda. Aqui em Nagoya, tudo calmo. Tem as réplicas [dos tremores], mas bem mais fraco.No caso de Nagoya o tsunami foi pouco. Os tremores foram bem sentidos. A situação no norte, em Akita, pelo menos, é a seguinte: estão sem luz, e foram para uns abrigos. Minha amiga está na sede da NHK, vai passar a noite lá. Estamos acompanhando as notícias e os alertas continuam. Ainda não foi retirado o alerta", relata pelo MSN.




Até agora são mais de 300 mortos e mais de 80 mil desaparecidos. "As informações estão ainda muito controversas. Mas, assim, o que temos, o alerta continua. Esse tsunami foi muito doido,
nao tinha alerta nenhum e de repente depois do terremoto, já veio o tsunami", afirma.







O pai da jornalista Sayuri Sato mora no Japão há 12 anos em Yathyio, província Thida. Ele relata que foi o pior terremoto que já viu no país. "Ele estava em casa, achava que o prédio ia cair. Ele mora no 3º andar e disse que a geladeira atravessou a cozinha. Na hora do terremoto, ele viu as pessoas andando sem destino nas ruas. Ele ligou para nos tranquilizar, mas depois disso não conseguimos mais contato", afirma Sayuri.



Leilane Nunes e Caroline Oliveira

redacao@cidadeverde.com

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