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Adesão integral da UFPI ao SiSU gera economia aos candidatos

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A pró-reitora de Ensino e Graduação (PREG) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Regina Ferraz, analisa com bons olhos a adesão integral ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Uma das consequências de maior apelo popular é a economia na aplicação do exame seletivo.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com


“Com o Enem, não serão cobradas inscrições para a realização das provas. Isso garante uma grande economia para a universidade que será responsável , apenas, pelas matrículas do candidatos aprovados”, disse a gestora.

A adesão foi anunciada durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (16). A Universidade Federal do Piauí reservava a cerca de dois anos cotas de vagas a serem preenchidas através do SiSU.

“Essa ideia é mais democrática. O vestibular da UFPI era realizado em apenas 5 cidades do Estado. O Enem acontece em mais de 1.500 cidades. A decisão foi bastante pensada e nem mesmo os problemas que aconteceram no Enem foram suficientes para embargar a decisão”, afirmou Regina Ferraz.



O Enem sofreu críticas a partir de falhas na organização e sigilo das provas aplicadas em anos anteriores. Entretanto, a pró-reitora de Ensino acredita que os problemas não descartam a validade do sistema de seleção.

“O Exame é algo grandioso. Se pegarmos o número de pessoas que foram prejudicadas pelos erros e compararmos com os benefícios, a diferença é grande. É claro que o processo tem que amadurecer. Por isso, nos resta agora contribuir para o crescimento do Enem”, analisou a pró-reitora.

Outra vantagem da adesão, segundo Regina Ferraz, é que o turismo realizado pelos candidatos em busca de aprovação em várias universidades deve acabar. “Será mais econômico para os alunos”, lembra.



Lívio Galeno
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