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Pesquisa aponta Teresina como 3ª capital em número de sedentários

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O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (18) dados preocupantes sobre os hábitos dos piauienses. Segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010), Teresina é a terceira capital em número de sedentários acima de 18 anos. Números sobre o alto consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam o índice.



Entende-se por sedentário na consulta quem não praticou qualquer atividade física nos últimos três meses, não fez esforços físicos no trabalho, não vai a pé ou de bicicleta para escola ou emprego e sequer faz limpeza pesada em suas casas. Nesse contexto estão, 18,4% dos habitantes adultos de Teresina, a maioria homens (19,4%). O percentual só é menor que o de Rio Branco, no Acre  (22,1%) e João Pessoa, na Paraíba (18,7%). Em Manaus, no Amazonas, está o menor índice do País: 10,7%.

Entre os fatores que podem fortalecer o sedentarismo está o hábito de ver televisão se sobrepondo aos demais costumes. Dos entrevistados, 28% assiste três ou mais horas de TV por dia. Para piorar, só 13% usam o tempo livre para fazer alguma atividade física. No Distrito Federal, o índice sobe para 22%. Em Teresina, parece que o tempo é mais aproveitado para uma cervejinha: 20% das pessoas admitiram consumo excessivo de bebida alcóolica recentemente. 

Em todo o País, o número de fumantes reduziu. Em Teresina, chega a 13,3%, nem tão alto como os 20% de Rio Branco (AC) ou baixo com os 8% de Salvador (BA). No Nordeste, o percentual da capital piauiense ainda é alto: empata com Natal (RN) e perde apenas para Recife (PE), com 14%. Um grupo de 3,2% fuma mais de 20 massos por dia e outros 13,7% são fumantes passivos -não tragam, mas estão em ambientes ou na companhia de quem usa cigarro.

Na capital do Piauí, segundo o estudo, 43,2% da população está com excesso de peso e 13,4% com obesidade, risco excessivo para a saúde. Só 15% consome cinco ou mais porções diárias de frutas. Em compensação, o feijão está no prato de 64% das pessoas cinco ou mais dias na semana. 

Fábio Lima
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