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PF lacra Ordem dos Músicos e interventor destitui diretoria

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A Polícia Federal lacrou ontem (30) o prédio da Ordem dos Músicos do Piauí, localizada na rua 13 de Maio, no Centro, a pedido da Ordem dos Músicos do Brasil após denúncias de irregularidades. A diretoria também foi destituída. A entidade deveria ter feito novas eleições no final de 2010 e a determinação não foi cumprida.


Segundo a denúncia, a sede da Ordem estava com quatro anos de aluguel, energia, água e IPTU atrasados, por isso a Polícia Federal foi acionada para lacrar o prédio.


A Ordem piauiense era comandada por uma comissão provisória, composta por Edinaldo Neiva, Cosmo Alves Bezerra, Eraldo Lopes dos Santos, Guilherme Ribeiro G. C. Cruz e José Alves Vidal. Uma nova diretoria provisória foi nomeada e atuará por 90 dias.


A nova diretoria é composta por Luciano Calixto Neto, presidente; José de Arimatéia Silva, vice; José Alfredo de Sousa, 1º secretário; Luis Severo dos Santos, 2º secretário; e José Rodrigues da Costa Neto, tesoureiro.


A decisão da destituição está datada em 23 de maio. Ontem (30), o representante da Ordem dos Músicos do Brasil, José Carlos Dittert, foi até a Polícia Federal comunicar sobre a posse da nova diretoria, mas encontrou a sede fechada.


Ele contou aos policiais federais que não conseguiu contato com o presidente Edinaldo Neiva. Na porta do órgão estão afixados os documentos.


Ex-presidente

O ex-presidente Edinaldo Neiva começou a gestão em 2006. Ele conta que a Ordem dos Músicos do Piauí nunca teve eleição e a titularidade passava de um para o outro, através da orientação da Ordem dos Músicos do Brasil. Ele justificou que não foi encontrado ontem porque estava dando aula.

 
O
ntem à noite o representante da Ordem nacional, José Carlos Dittert, empossou a nova diretoria com a presença do Neiva e do Calixto, no Palácio da Música. Dittert afirmou que havia irregularidades há quatro anos nas contas de luz, água e um débito de R$ 3 mil.

 

“Estamos realizando atualizações da situação das sedes em vários estados. A do Piauí não estava cumprindo com suas responsabilidades, por isso empossamos uma outra diretoria. Vamos providenciar para que seja feita uma eleição em no máximo 90 dias”, assegurou o representante da Ordem do Brasil que é presidente do Conselho Ética da Secção do Rio de Janeiro.


Nesta manhã a comissão vai começar uma auditoria nas contas da entidade, na situação fiscal, diante das duas diretorias: a destituída e a empossada. “Queremos que a Ordem dos Músicos seja uma instituição que dê respaldo aos profissionais. Que fique o compromisso do que sai e do que fica, que trabalhe pela Ordem e não se degladie porque a falta de gestão é que afasta os músicos”, declarou.



Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
[email protected]

 

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